Ministério da Saúde recomenda mamografia a partir dos 40 anos: SBCO apoia mudança

Novo protocolo amplia rastreamento precoce do câncer de mama no SUS, beneficiando mulheres mais jovens

Com o início do Outubro Rosa, mês dedicado à conscientização sobre o câncer de mama, o Ministério da Saúde anunciou uma importante atualização na recomendação para o rastreamento da doença no Sistema Único de Saúde (SUS). A partir de agora, mulheres sem histórico pessoal ou familiar de câncer devem realizar a primeira mamografia a partir dos 40 anos, e não mais aos 50, como era anteriormente indicado.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) avalia positivamente essa mudança, que busca ampliar o diagnóstico precoce em mulheres mais jovens. Segundo dados do Ministério da Saúde, 22,6% dos casos de câncer de mama no Brasil ocorrem entre os 40 e 49 anos, e cerca de 30% dos diagnósticos acontecem antes dos 50 anos. O presidente da SBCO, cirurgião oncológico Rodrigo Nascimento Pinheiro, destaca que “é muito importante reforçar o rastreamento em idades mais jovens, pois podemos beneficiar muitas pacientes no país trazendo diagnósticos precoces e, consequentemente, tratamentos mais efetivos”.

Além da ampliação da faixa etária para o rastreamento ativo, a nova diretriz inclui a criação de uma linha de cuidado que garante o acesso ao exame mesmo para mulheres sem sintomas da doença. O rastreamento sob demanda permitirá que profissionais de saúde orientem as pacientes sobre os benefícios e possíveis desvantagens da mamografia, promovendo uma decisão informada.

O Ministério da Saúde também planeja expandir a rede de serviços, com carretas de saúde da mulher, fortalecimento da atenção primária, capacitação de equipes e qualificação dos equipamentos de mamografia. O objetivo é aumentar a sobrevida, ampliar as chances de cura e oferecer tratamentos mais conservadores e eficazes, melhorando a qualidade de vida das pacientes.

Sobre o tratamento, a SBCO reforça que a indicação cirúrgica depende do estágio do câncer no momento do diagnóstico. Diagnósticos precoces possibilitam cirurgias mais conservadoras, como a lumpectomia, que remove apenas o tumor e uma margem de tecido saudável. Em casos mais avançados, pode ser necessária a mastectomia, que consiste na retirada total da mama. A escolha do procedimento é personalizada, considerando as condições da paciente e do tumor.

É fundamental que as mulheres estejam atentas aos sinais de alerta, como nódulos, alterações na pele da mama, mudanças no mamilo, nódulos nas axilas ou secreções anormais. Além disso, a SBCO destaca práticas preventivas importantes, como manter peso saudável, praticar atividade física regular, limitar o consumo de álcool, não fumar, realizar exames preventivos e adotar uma alimentação equilibrada.

Essa atualização na recomendação do Ministério da Saúde representa um avanço significativo na luta contra o câncer de mama no Brasil, promovendo o diagnóstico precoce e ampliando o acesso ao tratamento adequado para milhares de mulheres.

Conteúdo elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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