Como a digitalização está transformando a segurança e o conforto na saúde

A digitalização na saúde não é mais uma promessa, mas sim uma realidade. De acordo com dados do relatório global Digital Health and Wellness, 23,3% da população mundial utiliza algum tipo de serviço digital de saúde, com mais de 122 milhões de pessoas realizando consultas online.

No Brasil, essa realidade ganha contornos ainda mais estratégicos com a recente ‘Estratégia de Saúde Digital para o Brasil’ do Ministério da Saúde, que prevê consolidar, até 2028, uma Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) para unificar informações de pacientes em todo o país. Essa tecnologia, que é um avanço importante para toda a população, tornará os dados acessíveis em qualquer parte do país, além de evitar desperdício de tempo e recursos.

Mudanças desta proporção ganharam destaque em diversas esferas da sociedade, mostrando que a tecnologia é uma grande aliada da saúde. Mas por que falar sobre digitalização virou algo tão estratégico?

A tecnologia implementada nas integrações de hospitais e plataformas de telemedicina está reduzindo erros médicos, acelerando diagnósticos e proporcionando atendimentos mais humanizados, visando, é claro, a saúde dos pacientes. A telemedicina, regulamentada no Brasil desde 2022, exemplifica essa transformação ao conectar médicos e pacientes à distância. Também é uma solução viável para regiões de difícil acesso e populações com mobilidade reduzida.

Outro avanço importante está na área de compliance e segurança. Algumas soluções garantem conformidade com normas e regulamentações por meio de criptografia para dados trafegados e autenticação robusta. Isso não apenas protege informações sensíveis, mas também aumenta a confiança dos pacientes no sistema de saúde digital.

Para os profissionais de saúde, as inovações otimizam processos, reduzem burocracias e permitem comunicação fluida entre equipes.

Impactos no mercado
Segundo o estudo Perspectivas Globais da Saúde para 2025, da Deloitte, mais de 70% dos executivos das organizações de saúde consideram a melhoria da eficiência operacional e o aumento da produtividade como prioridades em seus investimentos. Embora não contemplado nesta pesquisa, o mercado brasileiro está colhendo frutos ao acompanhar a implantação da tecnologia.

Os números do setor revelam um crescimento de 9% até 2028 (atingindo R$1,8 trilhão) significativamente acima da média histórica de 1,57% ao ano, segundo relatório da Alvarez & Marsal. Esse aumento acelerado reflete, em parte, os investimentos em inovação que ainda não acompanham o ritmo dos países desenvolvidos, mas que não deixam de ser significativos.

No fim do dia, a digitalização na saúde não é apenas sobre sistemas, dados e tecnologia, é sobre pessoas. É sobre garantir que uma mãe no interior do país consiga atendimento rápido para o filho, que um idoso tenha suas informações médicas sempre à mão, ou que um médico possa tomar decisões mais assertivas com base em dados confiáveis. É sobre transformar a experiência do paciente em algo mais seguro, humano e eficiente.

O futuro já está acontecendo agora, e cada passo que damos nessa jornada digital representa mais conforto, proteção e cuidado para todos.

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