Casamento Grisalho: Redescobrindo o Amor e a Intimidade na Terceira Idade

No Dia Nacional do Idoso, entenda como o amor e a sexualidade continuam essenciais após os 60 anos

No Dia Nacional do Idoso, celebrado em 1º de outubro, o debate sobre namoro, casamento e sexualidade após os 60 anos ganha ainda mais relevância. Envelhecer não significa abrir mão do amor, da intimidade ou do prazer. Dados recentes da Associação do Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado do Paraná (Arpen-PR) revelam que o número de “casamentos grisalhos” no Brasil cresceu 23,5% entre 2018 e 2022, passando de 60,5 mil para 74,7 mil uniões entre pessoas com mais de 60 anos.

Essa tendência desafia preconceitos e mostra que o relacionamento amoroso continua desempenhando papel fundamental na vida dos idosos. O reality show “Casamento às Cegas Brasil: Nunca é tarde”, lançado pela Netflix, evidencia que a busca pelo parceiro ideal não tem idade, reunindo participantes com mais de 50 anos.

A psicóloga Eliane Mion, professora do curso de Psicologia da UniCuritiba, explica que “se a sexualidade na juventude é marcada pela exploração e descoberta, os relacionamentos na maturidade são mais estáveis, pautados no compromisso e na conexão emocional que trazem mais conforto e segurança para o relacionamento. A intimidade nessa fase da vida está muito ligada ao afeto, ao diálogo e ao autoconhecimento.”

Além disso, uma pesquisa da Associação Brasileira de Motéis (ABMotéis) de 2023 aponta que pessoas entre 50 e 65 anos representam 37% do público frequentador desses locais, o que reforça a importância da vida sexual ativa na terceira idade. Segundo a professora, “manter uma vida sexual ativa pode trazer diversos benefícios para a saúde física e emocional, pois se constitui em uma estratégia eficaz para a diminuição do estresse.”

Entre os benefícios dos vínculos amorosos e da sexualidade na maturidade estão o bem-estar emocional, a melhora da circulação sanguínea e o fortalecimento do sistema imunológico. Estar com quem se ama também combate a solidão e promove o senso de autorrealização.

No entanto, o namoro e o casamento após os 60 anos ainda são tabus na sociedade, que tende a silenciar o debate. “Normalmente associamos a velhice à assexualidade e a tendência de infantilizar os idosos reforça o preconceito e a ideia de que eles não possuem desejos, ignorando suas necessidades emocionais”, destaca Eliane Mion.

Além do preconceito, os idosos enfrentam desafios físicos, como mudanças hormonais que podem diminuir a libido, alterações na lubrificação vaginal e dificuldades de ereção, além de doenças como diabetes, hipertensão e artrite. Para superar essas barreiras, o acompanhamento multidisciplinar é fundamental, assim como hábitos saudáveis, incluindo alimentação equilibrada, exercícios físicos e sono de qualidade, que contribuem para o bem-estar geral e a satisfação sexual.

O UniCuritiba, que completa 75 anos em 2025, defende a importância de manter o público sênior socialmente ativo. O programa Vivência Premiada, por exemplo, oferece bolsas de estudo com descontos proporcionais à idade, estimulando o aprendizado e a convivência social na terceira idade. Como ressalta a vice-reitora Marcela Xavier, “aprender e conviver transformam a experiência da terceira idade, estimulam a mente e favorecem novas amizades. O Vivência Premiada mostra que nunca é tarde para começar algo novo.”

Este conteúdo foi elaborado com dados fornecidos pela assessoria de imprensa do UniCuritiba, reforçando que o amor e a intimidade são essenciais em todas as fases da vida.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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