Dagmar Ramos destaca estudo internacional e defende Constelações Sistêmicas no SUS
No 3º Ecopis, a presidente do CECS apresentou avanços científicos e reforçou a importância das Constelações para o florescimento humano
Durante o 3º Encontro do Centro-Oeste de Práticas Integrativas em Saúde (Ecopis), realizado no Centro de Convenções de Goiânia, a médica psiquiatra, homeopata e psicoterapeuta Dagmar Ramos, presidente do Centro de Excelência em Constelações Sistêmicas (CECS), defendeu a relevância das Constelações Sistêmicas e apresentou o Global Flourishing Study, um dos maiores estudos internacionais sobre florescimento humano. O evento, que ocorreu até o dia 26 de setembro, reuniu profissionais e pesquisadores para discutir a integração entre saúde, ciência e práticas integrativas.
Na mesa-redonda “Constelações, Saúde e Ciência”, Dagmar esteve ao lado dos médicos consteladores José Miguel de Deus e Vânia Meira e Siqueira Campos, com moderação da psicóloga Juliana Pires. Ela destacou que o Global Flourishing Study, conduzido por instituições como Harvard, Baylor e a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), envolve mais de 200 mil participantes em 22 países e investiga o que significa ter uma vida plena, saudável e com propósito.
O estudo apresenta 109 indicadores distribuídos em sete domínios do florescimento humano: felicidade, saúde física e mental, sentido de vida, virtudes, relações sociais, estabilidade financeira e espiritualidade. Dagmar ressaltou que o conceito vai além da ausência de doenças, propondo uma visão integrada da saúde que inclui aspectos emocionais, éticos e espirituais. Um dado relevante apontado foi o otimismo do povo brasileiro, que lidera esse indicador, embora o florescimento seja maior entre idosos do que jovens, sinalizando desafios emocionais para as novas gerações.
Dagmar também defendeu a inclusão das Constelações Sistêmicas no SUS e no Judiciário, frente a tentativas de restringir a prática nos serviços públicos. Ela criticou a falta de representatividade técnica no Grupo de Trabalho do Conselho Nacional de Direitos Humanos que avalia a abordagem, e afirmou que o CECS lidera mobilizações para garantir o direito ao cuidado integral e gratuito previsto nas diretrizes do SUS.
Além disso, a médica anestesiologista Vânia Meira e Siqueira Campos apresentou o Mapa de Evidências da efetividade clínica das Constelações, resultado da análise de mais de sete mil registros científicos. Ela destacou que, apesar do número ainda limitado de estudos, a qualidade das pesquisas avança, consolidando as Constelações como prática integrativa reconhecida.
O ginecologista José Miguel de Deus compartilhou relatos de pacientes atendidas em um projeto de Constelação Familiar na UFG, que demonstraram melhorias significativas em quadros clínicos complexos, como dor pélvica crônica. Estudos publicados confirmam a eficácia da abordagem em reduzir sintomas e favorecer a alta ambulatorial.
Este encontro reforça a importância das Constelações Sistêmicas como ferramenta terapêutica que promove a reconexão com a história pessoal, fortalece vínculos sociais e estimula virtudes como perdão e gratidão, contribuindo para o florescimento humano em múltiplas dimensões. A defesa da prática no serviço público e o avanço das pesquisas científicas são passos fundamentais para ampliar o acesso e o reconhecimento dessa abordagem no Brasil.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA