Superação e dança: paciente do INTO retorna ao balé após amputação por câncer ósseo

A emocionante história de Kamilly destaca a importância do diagnóstico precoce do osteossarcoma em crianças

A trajetória de Kamilly Vitória, uma jovem bailarina de 12 anos, é um exemplo inspirador de coragem e determinação. Diagnosticada com osteossarcoma — um tipo raro e agressivo de câncer ósseo que afeta principalmente crianças e adolescentes — Kamilly enfrentou a amputação da perna direita, mas não desistiu do seu sonho de dançar. Recentemente, ela retornou aos palcos, emocionando familiares, amigos e profissionais de saúde do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), onde realizou seu tratamento.

O osteossarcoma representa cerca de 2% dos cânceres no Brasil e, quando identificado tardiamente, pode ser devastador. No caso de Kamilly, os sintomas iniciais, como dores frequentes e inchaço na perna, foram confundidos com “dor do crescimento” durante meses. Somente após uma queda na escola, em agosto de 2024, foi realizado um raio-x que revelou o tumor ósseo. A partir daí, ela iniciou o tratamento no INCA e posteriormente no INTO.

De acordo com o chefe da Oncologia Ortopédica do INTO, Walter Meohas, o diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura e preservar o membro afetado. “Quanto mais cedo o câncer ósseo for diagnosticado, menor será o volume tumoral, o que melhora o prognóstico tanto em relação à sobrevida do paciente quanto à preservação do membro acometido pelo tumor”, explica o especialista. O tumor de Kamilly atingiu a tíbia, mas o osteossarcoma também pode acometer ossos longos como o fêmur e o úmero.

Durante o tratamento, Kamilly passou por uma cirurgia de ressecção e aloenxerto ósseo, mas a gravidade da lesão exigiu a amputação em dezembro de 2024. A fase pós-operatória foi marcada por crises de ansiedade, principalmente pelo medo de não voltar a dançar. A enfermeira Zorahyde Pires, do INTO, foi fundamental nesse processo, promovendo uma homenagem surpresa com mensagens de colegas da escola de balé, que motivaram Kamilly a se reerguer.

Em junho de 2025, Kamilly voltou a se apresentar no festival de balé que havia participado antes da amputação, um momento carregado de emoção e aplausos. Mesmo ainda em tratamento quimioterápico, ela já planeja participar do espetáculo de fim de ano da escola de dança. A mãe da jovem destaca a força da filha: “É ela que me dá força todos os dias, porque tem uma força que é surreal”.

A história de Kamilly reforça a importância de pais e responsáveis estarem atentos a dores persistentes e inchaços em crianças, buscando avaliação médica rápida para garantir um diagnóstico precoce. Embora a causa do osteossarcoma ainda seja desconhecida, acredita-se que fatores genéticos possam influenciar seu desenvolvimento.

Este relato foi preparado com dados da assessoria de imprensa do INTO, ressaltando a importância da conscientização sobre o câncer ósseo e a força da superação feminina.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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