Setembro Amarelo: A importância do cuidado integral com a saúde mental dos jovens

Como a conexão familiar e o olhar atento dos profissionais de saúde podem transformar vidas

Setembro Amarelo é um momento fundamental para reforçar a importância da saúde mental, especialmente entre os jovens, um grupo que enfrenta desafios crescentes em relação ao bem-estar emocional. Dados recentes do KidsRights Index 2025 mostram que o suicídio é a terceira principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, evidenciando a urgência de ações que promovam o cuidado integral e o acolhimento.

A Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (ABRATA), em parceria com a Viatris, destaca que a saúde mental dos jovens está diretamente ligada ao ambiente familiar e ao suporte recebido. Geiza Antunes, neuropsicóloga responsável pelos grupos de apoio da ABRATA, ressalta que “os jovens estão atrás de informação e acolhimento para suas dores e angústias”, enquanto os pais enfrentam suas próprias demandas e cobranças, refletindo uma crise mais ampla na saúde mental da população.

Além disso, o uso excessivo das redes sociais tem sido associado ao aumento das tentativas de suicídio em jovens menores de 19 anos, segundo o KidsRights Index 2025. Por isso, a conexão familiar é essencial para limitar o tempo de tela e prevenir o agravamento dos transtornos mentais. “Para cuidar da saúde mental dos jovens, precisamos conscientizar e cuidar dos adultos também”, reforça a especialista.

A campanha “Bem me Quer, Bem me Quero”, realizada pelo quinto ano consecutivo, traz o tema “O que afeta a mente, transforma o corpo”, destacando que ansiedade e depressão geram sintomas físicos reais, como dores persistentes, distúrbios do sono e alterações gastrointestinais, que muitas vezes levam os pacientes a buscar outras especialidades médicas antes do diagnóstico correto. Um estudo revelou que pacientes com ansiedade realizaram em média cinco consultas médicas em diferentes especialidades antes de receberem o diagnóstico adequado, mostrando a necessidade de capacitação dos profissionais de saúde para identificar sinais emocionais e psicológicos.

No Brasil, a escassez de especialistas em saúde mental é um desafio: há apenas 6,6 psiquiatras para cada 100 mil habitantes. Por isso, o cuidado integral deve envolver clínicos gerais, cardiologistas, ginecologistas e outros profissionais que, com empatia, podem contribuir para a prevenção e o diagnóstico precoce.

Outro dado importante é que uma em cada sete crianças e adolescentes entre 10 e 19 anos enfrenta desafios relacionados à saúde mental, e o sofrimento mental dos pais impacta negativamente o desenvolvimento infantil, afetando cognição, habilidades socioemocionais, linguagem e desenvolvimento físico, conforme estudo publicado no JAMA Pediatrics.

A campanha Setembro Amarelo reforça que saúde mental e física estão profundamente interligadas e que o cuidado deve ser ampliado para todos os níveis de atenção, envolvendo famílias, profissionais de saúde e a sociedade como um todo. A conscientização e o acolhimento são passos essenciais para transformar o cenário da saúde mental no Brasil, especialmente entre os jovens.

Este conteúdo foi elaborado com base em dados e informações fornecidas pela assessoria de imprensa da ABRATA e Viatris.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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