Epidemia de solidão: 27% dos solteiros recorrem à inteligência artificial para se sentirem menos sós

Pesquisa revela que, apesar do isolamento, a maioria ainda valoriza conexões reais para combater a solidão

Em meio ao Setembro Amarelo, mês dedicado à conscientização sobre a saúde mental, uma pesquisa recente realizada pelo aplicativo de relacionamentos happn trouxe à tona dados importantes sobre a epidemia de solidão entre os solteiros. Segundo o estudo, 74% dos usuários relataram ter se sentido isolados nos últimos meses, um sentimento que aumentou para metade deles desde a pandemia de COVID-19. A faixa etária mais afetada é a dos jovens entre 18 e 25 anos, com 61% relatando maior solidão, especialmente entre as mulheres jovens, que chegam a 64%.

O estudo também aponta que, embora a sensação de solidão diminua com a idade, ela permanece presente em todas as faixas demográficas. Os momentos em que os solteiros mais se sentem sozinhos são as noites (38%) e os fins de semana (32%). Entre os principais motivos para esse sentimento, destacam-se: não estar em um relacionamento (29%), dificuldade em criar conexões genuínas (29%), interações online superficiais (19%) e distância física (16%).

Para combater a solidão, a maioria dos entrevistados prefere passar tempo com amigos e familiares na vida real (43%), enquanto os mais jovens optam por se envolver em atividades e hobbies (45%). Quando o assunto é motivação para buscar novas conexões, 37% desejam encontrar um relacionamento sério e 31% querem conhecer pessoas com interesses semelhantes.

A pesquisa também revelou um fenômeno interessante: 27% dos solteiros já utilizaram chatbots de inteligência artificial para aliviar a sensação de solidão, especialmente entre os mais jovens. Apesar disso, a maioria ainda demonstra cautela, com 57% preferindo não usar essas ferramentas. Além disso, 59% dos participantes concordam que as interações presenciais são mais fortes, embora 37% acreditem que o online e o offline podem se complementar. Para 80%, os aplicativos de relacionamento são vistos como uma forma válida de reduzir a solidão.

Um dado preocupante é que apenas 19% dos solteiros buscam ajuda profissional regularmente quando se sentem tristes ou sozinhos, e 33% já procuraram ajuda em algum momento da vida. Entre os homens jovens de 18 a 25 anos, 53% nunca buscaram ajuda e não pretendem fazê-lo, evidenciando a necessidade de ampliar a conscientização e combater o estigma em torno da saúde mental.

Karima Ben Abdelmalek, CEO do happn, reforça a importância das conexões reais para o bem-estar emocional: “A saúde mental é tão importante quanto a física, e nossa pesquisa mostra que ter conexões significativas é a chave para o bem-estar. Embora a tecnologia possa ajudar, os relacionamentos na vida real continuam sendo essenciais para os solteiros que navegam pelos desafios emocionais de hoje em dia. É importante procurar ajuda profissional quando se sentir triste ou sozinho.”

Esses dados, divulgados pela assessoria de imprensa do happn, ressaltam a complexidade do cenário atual da solidão e a importância de buscar formas saudáveis e reais de conexão para enfrentar esse desafio crescente.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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