SUS amplia acesso a tratamentos avançados para dermatite atópica e promove conscientização

Novo protocolo do Ministério da Saúde traz esperança para milhares de pacientes com dermatite atópica no Brasil

Com dados da assessoria de imprensa, o Sistema Único de Saúde (SUS) está prestes a ampliar o acesso a tratamentos para dermatite atópica, uma condição inflamatória crônica que afeta principalmente crianças, mas também adultos. A novidade será oficializada com a publicação do novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) pelo Ministério da Saúde, que incluirá opções terapêuticas antes indisponíveis no sistema público, incluindo terapias avançadas para os casos mais graves da doença.

No Brasil, cerca de 20% das crianças apresentam dermatite atópica, e 7,6% delas têm a forma mais grave da doença. A dermatite atópica provoca coceira intensa, lesões na pele e pode afetar significativamente a qualidade de vida, causando distúrbios do sono, isolamento social e impacto emocional para pacientes e familiares. O tratamento adequado é fundamental para controlar os sintomas e prevenir crises.

Para celebrar o Dia Mundial da Dermatite Atópica, no próximo sábado, 27 de setembro, a Sanofi, em parceria com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), realizará uma ação de conscientização no Parque Villa-Lobos, em São Paulo. O evento contará com oficinas de confecção de bonecas de pano, promovidas pela Associação Bonecar, que serão doadas a crianças pacientes do SUS. Essas bonecas, que também apresentam a doença, ajudam a humanizar o tratamento, tornando-o mais lúdico e acolhedor.

Além disso, haverá espaços para pintura e especialistas disponíveis para esclarecer dúvidas sobre sintomas, diagnóstico, cuidados e tratamentos da dermatite atópica. Essa iniciativa reforça o compromisso com a educação em saúde e a redução do estigma em torno da doença, que não é transmissível, mas ainda assim causa desconforto e sofrimento.

Segundo o Dr. Carlos Barcaui, presidente da SBD, “a dermatite atópica pode impactar significantemente a qualidade de vida dos pacientes e familiares. As lesões na pele podem afetar a autoestima e levar a isolamento social e crises de ansiedade. E a família acaba enfrentando dificuldades nas necessidades de cuidado constante e no acesso ao tratamento no SUS. O conhecimento, portanto, é a principal forma de amenizar esses impactos.”

O novo PCDT incluirá, pela primeira vez, tratamentos sistêmicos e terapias avançadas para diferentes níveis de gravidade e faixas etárias. Entre as opções está o dupilumabe, indicado para crianças até 11 anos que não respondem adequadamente aos tratamentos convencionais. Estudos indicam que o dupilumabe pode melhorar a gravidade da doença em 75% dos casos e reduzir a coceira de forma significativa.

A expectativa é que, após a publicação do protocolo, as novas terapias comecem a ser disponibilizadas no SUS a partir de 2026, beneficiando milhares de pacientes que hoje enfrentam limitações no acesso ao tratamento.

Essa conquista representa um avanço importante na saúde pública, promovendo mais qualidade de vida e bem-estar para quem convive com a dermatite atópica. A ação no Parque Villa-Lobos também destaca o papel do voluntariado e da conscientização para apoiar pacientes e suas famílias, mostrando que o cuidado vai além do tratamento médico, envolvendo acolhimento e informação.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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