Mamografia a partir dos 40 anos: o que toda mulher precisa saber para cuidar da saúde

Entenda a importância do exame, como é feito e tire as principais dúvidas sobre o rastreamento do câncer de mama

Com a recente decisão do Ministério da Saúde de ampliar o acesso à mamografia para mulheres a partir dos 40 anos pelo SUS, o rastreamento precoce do câncer de mama ganhou ainda mais destaque. Segundo dados da assessoria de imprensa, o exame é a principal ferramenta para prevenção e diagnóstico inicial da doença, podendo reduzir em até 40% a mortalidade quando realizado regularmente. Além disso, 95% dos casos detectados precocemente têm grandes chances de cura.

O oncologista Daniel Gimenes, da Oncoclínicas, esclarece que a mamografia agora é indicada mesmo para mulheres sem sintomas, como dor ou nódulos, já que o câncer de mama pode evoluir silenciosamente e ser identificado tardiamente. O exame é feito em um mamógrafo, onde as mamas são comprimidas entre duas placas para obter imagens detalhadas. A duração média é de cerca de 20 minutos, e a paciente deve prender a respiração por alguns segundos para melhor qualidade das imagens.

Por que a mamografia não é recomendada antes dos 40 anos? O especialista explica que, devido à maior densidade das mamas nessa faixa etária, o exame pode apresentar falsos negativos e expõe a mulher a uma radiação desnecessária. Além disso, o câncer de mama em mulheres abaixo dos 40 anos representa apenas cerca de 10% dos casos.

Quanto ao desconforto, a compressão pode causar dor passageira, mas é recomendável realizar o exame fora do período menstrual, quando as mamas estão menos sensíveis. Mulheres com prótese de silicone também podem fazer mamografia, desde que informem o técnico para que sejam feitas manobras específicas que garantam a qualidade das imagens, sem risco para a prótese.

A radiação emitida é baixa e não oferece riscos, exceto para gestantes, para quem o exame é contraindicado. Mulheres que estejam amamentando também devem evitar a mamografia, podendo optar por outros exames como o ultrassom.

Para garantir um exame mais confortável e preciso, recomenda-se agendar a mamografia alguns dias após a menstruação e evitar o uso de cremes, desodorantes ou outros produtos nas mamas e axilas no dia do exame.

Por fim, o autoexame não substitui a mamografia. Ele ajuda a identificar nódulos palpáveis, mas o exame de imagem é fundamental para o diagnóstico precoce. Em caso de alterações no formato, tamanho ou textura das mamas, é importante procurar um médico para avaliação.

Cuidar da saúde das mamas é um ato de amor próprio e prevenção. Com a ampliação do acesso à mamografia pelo SUS, mais mulheres poderão realizar o exame e aumentar as chances de um diagnóstico precoce e tratamento eficaz.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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