Famosos que optam por não deixar herança para os filhos: entenda o motivo

Celebridades revelam por que preferem que seus filhos conquistem seu próprio caminho financeiro

Quando pensamos em herança, é comum imaginar que filhos de celebridades e bilionários já têm o futuro garantido. No entanto, alguns famosos surpreendem ao declarar que não pretendem deixar suas fortunas para os herdeiros, buscando estimular a autonomia financeira dos filhos. Com base em dados da assessoria de imprensa, veja quem são esses nomes e o que a legislação brasileira permite sobre o tema.

Ronaldo Fenômeno, por exemplo, pretende destinar sua fortuna à Fundação Fenômenos, voltada para projetos sociais. Seu filho Ronald comentou: “Meu pai brinca que não vai deixar nada para mim e meus irmãos. Eu acho legal saber que tenho que correr atrás do meu.” Ashton Kutcher e Mila Kunis, com uma fortuna estimada em R$ 1,4 bilhão, também decidiram que o dinheiro da família será destinado à caridade, incentivando os filhos a batalharem pelo próprio dinheiro. “Nosso dinheiro vai para caridade”, afirmou Kutcher em entrevista.

A cantora Gretchen, mãe de sete filhos, declarou que não pretende deixar fortuna para ninguém, pois é de gastar e sempre incentiva os filhos a trabalharem: “Sempre falo para meus filhos: trabalhem, porque eu vou gastar tudo antes de morrer.” Jackie Chan, astro das artes marciais, também anunciou que não deixará seus bens para o filho Jaycee Chan, ressaltando que ele deve ser capaz de conquistar seu próprio dinheiro.

Mark Zuckerberg e sua esposa Priscilla Chan planejam doar 99% da riqueza da família para projetos sociais. “Queremos que nossas filhas cresçam em um mundo melhor do que o nosso”, disse Zuckerberg em 2015. Já o jornalista Roberto Cabrini declarou que seus filhos não devem contar com um testamento recheado, o que gerou críticas públicas de sua filha.

Mas o que diz a lei brasileira sobre herança? A advogada Maria Clara Mapurunga, especialista em Direito de Família e Sucessões, explica que no Brasil não é possível simplesmente excluir os filhos do testamento. “A ideia de não deixar nada para os filhos pode até parecer uma decisão pessoal, mas, no Brasil, a lei protege os chamados herdeiros necessários, como filhos, cônjuges e pais. Ou seja, existe uma parte da herança da qual o testador não pode abrir mão.” Segundo o Código Civil, 50% do patrimônio deve obrigatoriamente ser destinado aos herdeiros necessários, chamada de legítima. Os outros 50% podem ser destinados livremente, inclusive para instituições de caridade.

Para alinhar o desejo dos pais com a proteção legal do patrimônio, existem estratégias como holdings familiares, doações em vida com cláusulas restritivas e testamentos personalizados. Essas ferramentas permitem organizar os bens, definir regras de administração e até incentivar comportamentos dos herdeiros.

A decisão de não deixar herança não é apenas uma excentricidade, mas abre espaço para uma discussão importante sobre educação financeira e responsabilidade. “É legítimo querer que os filhos aprendam a conquistar seu próprio espaço. Mas isso deve ser feito com orientação jurídica adequada, para que o desejo dos pais não esbarre na ilegalidade ou gere disputas judiciais entre familiares”, reforça Maria Clara.

Em um cenário de fortunas cada vez maiores e famílias complexas, o planejamento sucessório é mais que uma opção: é uma necessidade para garantir harmonia e segurança para as próximas gerações.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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