Contracepção segura: liberdade e qualidade de vida para todas as fases da mulher

No Dia Mundial da Contracepção, especialista destaca a importância do método certo para autonomia e saúde feminina

No Dia Mundial da Contracepção, celebrado em 26 de setembro, a importância dos métodos contraceptivos vai além da simples prevenção da gravidez. Segundo dados do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), cerca de 80,5% das mulheres brasileiras entre 15 e 49 anos com vida sexual ativa utilizaram algum método contraceptivo nos últimos 12 meses. Ainda assim, mais de 55% já tiveram pelo menos uma gravidez não planejada, o que reforça a necessidade de acompanhamento médico e escolha adequada do método.

O ginecologista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Dr. Valentino Magno, destaca que os métodos contraceptivos representam uma verdadeira revolução na vida da mulher. “Eles permitem que ela escolha se, quando e como ter filhos, possibilitando planejar carreira, educação e outras decisões fundamentais”, afirma. Para ele, a escolha do método ideal deve considerar segurança, adaptação ao estilo de vida, praticidade e benefícios adicionais, como controle do fluxo menstrual, melhora da pele e manejo da TPM.

Cada fase da vida feminina exige cuidados específicos. Para adolescentes que iniciam a vida sexual, a eficácia do método é o principal critério, já que uma gravidez precoce pode impactar significativamente sua trajetória. Métodos de longa duração, como o implante subdérmico de etonogestrel e os dispositivos intrauterinos (DIUs), são altamente recomendados por dispensarem o uso diário e apresentarem baixa dose hormonal, ou até mesmo serem sem hormônio, como o DIU de cobre.

Mulheres que já tiveram filhos e desejam evitar novas gestações encontram nos métodos de longa duração uma solução segura e prática. Na pré-menopausa, a atenção se volta para métodos com baixa dosagem hormonal, priorizando a segurança e a adaptação ao organismo.

Dr. Valentino alerta para os riscos do uso de anticoncepcionais sem orientação médica. “Sem avaliação profissional, o método pode reduzir a eficácia, gerar efeitos adversos ou até ser perigoso, como no caso de pacientes com histórico de trombose que utilizam métodos com estrogênio. Além disso, certas medicações podem interferir na contracepção, como alguns remédios para emagrecer, o que reforça a necessidade de acompanhamento profissional.”

Além da prevenção da gravidez, a contracepção adequada impacta diretamente a saúde emocional e sexual da mulher, prevenindo ansiedade e melhorando a qualidade de vida. “Não é o método em si que causa depressão; na verdade, a falta de proteção adequada pode gerar ansiedade e prejudicar a sexualidade. Métodos hormonais ainda ajudam a controlar sintomas de TPM e outros desconfortos hormonais”, ressalta o especialista.

O acesso a métodos de longa duração tem avançado com a inclusão do implante subdérmico de etonogestrel no SUS e nos planos de saúde, aumentando a adesão e permitindo que mais mulheres planejem sua trajetória reprodutiva com segurança e autonomia. “Cada fase da vida da mulher exige atenção e método adequados. Informações corretas e acesso seguro transformam vidas”, conclui Dr. Valentino.

Este conteúdo foi produzido com base em dados da assessoria de imprensa, reforçando a importância da contracepção segura para a autonomia e qualidade de vida da mulher em todas as fases da vida.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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