Asfixia perinatal: entenda por que ainda é uma das maiores causas de mortalidade neonatal no Brasil

Setembro Verde Esperança reforça a importância da prevenção e do cuidado desde o pré-natal para salvar vidas

No Brasil, a asfixia perinatal permanece como uma das principais causas de mortalidade neonatal, representando um grave desafio para a saúde pública. Durante o Setembro Verde Esperança, mês dedicado à prevenção dessa condição, a ONG Prematuridade.com reforça a necessidade de conscientização, acompanhamento pré-natal rigoroso e protocolos adequados no momento do parto para evitar danos irreversíveis aos recém-nascidos.

A asfixia perinatal ocorre quando o bebê não recebe oxigênio suficiente antes, durante ou logo após o nascimento. Essa falta de oxigenação pode causar sequelas neurológicas graves, como paralisia cerebral, atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor, dificuldades cognitivas e até levar ao óbito. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a asfixia está entre as três principais causas de morte neonatal, respondendo por cerca de 23% dos óbitos de recém-nascidos globalmente. No Brasil, estima-se que aproximadamente 20.000 bebês nasçam anualmente com essa condição, que ainda é considerada uma das maiores causas de mortes evitáveis, conforme dados do Ministério da Saúde.

A ONG Prematuridade.com, referência nacional no apoio às famílias de prematuros e na defesa de políticas públicas para saúde neonatal, destaca que a prevenção da asfixia perinatal depende de ações integradas que começam no pré-natal e se estendem ao parto e ao atendimento imediato do bebê. “Muitos casos de asfixia perinatal poderiam ser evitados com o monitoramento adequado da gestante, acesso a exames, ambientes hospitalares equipados e profissionais de saúde devidamente qualificados. A conscientização é um passo fundamental para reduzir esses índices e proteger nossas crianças”, afirma Denise Suguitani, diretora-executiva da ONG.

Além do impacto imediato na vida do bebê, a asfixia perinatal impõe um longo caminho de cuidados para as famílias, que precisam de acompanhamento multidisciplinar, terapias e suporte social para lidar com as sequelas. Denise reforça a importância da qualificação das equipes obstétricas e neonatais e da adoção de protocolos padronizados. “É fundamental que equipes estejam preparadas para agir rapidamente em situações de risco. Pequenos minutos sem oxigenação adequada podem determinar o futuro da vida de uma criança. A prevenção salva vidas e reduz impactos sociais e econômicos para toda a família.”

O Setembro Verde Esperança também é um momento para discutir políticas públicas que promovam a gestação segura, a humanização do parto e o fortalecimento das maternidades e UTIs neonatais no país. A ONG Prematuridade.com enfatiza a necessidade de ampliar o acesso a serviços de qualidade, promover campanhas educativas e incluir a asfixia perinatal nas agendas de saúde materno-infantil, garantindo assim um futuro mais seguro para mães e bebês.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da ONG Prematuridade.com, reforçando a importância da prevenção e do cuidado integral para reduzir a mortalidade neonatal causada pela asfixia perinatal.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 210 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar