Movimento anti protetor solar: entenda os riscos e a importância da proteção diária
Desinformação nas redes sociais pode colocar sua pele em perigo; dermatologista alerta sobre os cuidados essenciais
As redes sociais são uma fonte constante de tendências e informações, mas nem todas são confiáveis, especialmente quando o assunto é saúde da pele. Um movimento recente, identificado pelas hashtags #AntiSunscreen e #NoSunscreen, tem ganhado milhões de visualizações, espalhando desinformação sobre o uso do protetor solar. Essa tendência, que questiona a segurança dos filtros solares, pode representar um grave risco para a saúde da população.
De acordo com dados da assessoria de imprensa da TheraSkin®, essa onda de desconfiança surgiu após a divulgação de um estudo da FDA (Food and Drug Administration) dos Estados Unidos, publicado em 2019. O estudo mostrou que alguns filtros químicos presentes nos protetores solares podem ser detectados no sangue, mas os próprios autores esclareceram que isso não indica risco à saúde. No entanto, nas redes sociais, essa informação foi distorcida, levando muitas pessoas a acreditarem que o protetor solar seria tóxico e a buscar alternativas caseiras, que não oferecem proteção adequada contra os raios ultravioleta.
O dermatologista Dr. Raul Cartagena Rossi, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e consultor da TheraSkin®, destaca a importância do uso correto do protetor solar: “A radiação ultravioleta é comprovadamente cancerígena. O uso regular do protetor solar reduz significativamente a incidência de câncer de pele e o envelhecimento precoce. Deixar de usar o produto com base em informações distorcidas é expor a pele a um perigo real.” Ele reforça que a exposição ao sol tem efeito cumulativo e pode causar manchas, rugas e até tumores malignos, como melanoma.
Além disso, o médico esclarece que os estudos da FDA foram mal interpretados: “Pesquisas mostraram que algumas substâncias presentes no protetor podem ser detectadas no sangue, mas em quantidades muito baixas, sem qualquer evidência de que causem danos à saúde. Isso é completamente diferente de dizer que são tóxicas. Se houvesse risco real, órgãos reguladores como a Anvisa e o FDA já teriam proibido o uso desses ingredientes.”
Outro ponto importante é o uso de alternativas caseiras, como óleos vegetais, que não alcançam o FPS 30 recomendado e podem até causar manchas e queimaduras. “O protetor solar continua sendo a forma mais eficaz e segura de se proteger do sol”, enfatiza o especialista.
A recomendação é clara: use protetor solar diariamente, reaplicando a cada duas horas em situações de exposição ao sol. Complementar a proteção com chapéus, óculos escuros e roupas com tecido de bloqueio UV também é fundamental. Como conclui Dr. Raul: “O protetor solar não é inimigo, é um aliado. Seu uso diário é essencial para preservar a saúde da pele e reduzir de forma significativa o risco de câncer.”
Este conteúdo foi elaborado com informações fornecidas pela assessoria de imprensa da TheraSkin®, reforçando a importância da proteção solar para a saúde feminina e o cuidado diário com a pele.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA