Cyberbullying nas escolas: 4 dicas essenciais para educadores prevenirem casos

Entenda como escolas podem apoiar emocionalmente alunos e trabalhar a Educação Digital para combater o cyberbullying

O cyberbullying é uma realidade preocupante entre os jovens brasileiros. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 33,8% dos adolescentes que utilizam redes sociais já foram vítimas de alguma forma de cyberbullying, que envolve humilhação, difamação e intimidação no ambiente virtual. Diante desse cenário, a atuação das escolas e educadores torna-se fundamental para prevenir esses casos e promover um ambiente seguro e saudável para os estudantes.

Com base em informações da assessoria de imprensa da plataforma par, especialista em educação digital, Talita Fagundes, destaca a importância de as instituições de ensino incorporarem práticas constantes que incentivem o uso consciente da tecnologia. “A instituição deve adotar ações educativas, informativas e práticas constantes que incentivem o uso consciente da tecnologia. Ou seja, é função da escola não somente apresentar e utilizar as tecnologias com finalidades pedagógicas, mas também formar para a Educação Digital e Midiática”, explica.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) já contempla a Educação Digital e Midiática como parte do currículo, reforçando a necessidade de preparar os alunos para o equilíbrio entre o universo digital e o físico. Para isso, é essencial promover debates que mostrem o celular como aliado na aprendizagem, desde que usado de forma consciente, além de alertar sobre os perigos da internet e o reconhecimento de fake news.

Além disso, Talita Fagundes indica quatro dicas para que escolas e educadores possam apoiar emocionalmente os alunos e evitar casos de cyberbullying:

1. Ouvir atentamente os alunos: Desenvolver programas de escuta que criem um ambiente seguro para que os estudantes expressem dúvidas e reflitam sobre suas experiências.
2. Ser referência para os estudantes: Ter um adulto de confiança para que os alunos possam buscar apoio sempre que necessário.
3. Promover rodas de discussão: Utilizar casos reais, como reportagens, para estimular o debate e a reflexão sobre dilemas do mundo digital.
4. Praticar a leitura: Utilizar a literatura como ferramenta para gerar reflexões e apoiar as propostas dos livros didáticos.

Outro ponto fundamental é a parceria com as famílias. A escola deve apoiar os responsáveis no entendimento sobre o cyberbullying, sugerindo práticas para o cuidado com o conteúdo digital acessado pelos filhos e o tempo de uso recreativo das telas. Palestras e materiais de estudo podem ajudar a promover esse diálogo, garantindo um ambiente mais seguro para os estudantes.

“Todos esses recursos e cuidados possuem como objetivo formar alunos para terem autonomia. Ou seja, permitir que evoluam ao ponto de, de modo protagonista e autônomo, saberem lidar com os contextos digitais de modo a preservarem o respeito, a ética e o autocuidado”, conclui Talita Fagundes.

Assim, a escola assume um papel essencial não só na transmissão do conhecimento, mas também na formação integral dos alunos, preparando-os para os desafios do mundo digital com responsabilidade e empatia.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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