Como combater pólen, mofo e insetos para evitar alergias na primavera

Com a chegada da primavera, o aumento da temperatura e a intensa floração trazem não só beleza e aromas ao ambiente, mas também uma maior exposição a alérgenos como pólen, mofo e insetos. Esses elementos são responsáveis por desencadear alergias respiratórias e cutâneas, que afetam especialmente pessoas sensíveis ou com histórico de reações alérgicas.

Segundo a bióloga Julinha Lazaretti, cofundadora da Alergoshop, “quando entendemos quais são os principais alérgenos dessa época e nos antecipamos com cuidados simples, conseguimos reduzir bastante a frequência e a intensidade das crises”. Para isso, é fundamental adotar medidas que envolvam limpeza, proteção pessoal e tratamento imediato dos sintomas.

O pólen, liberado por gramíneas, arbustos e árvores, é facilmente disperso pelo vento e pode causar espirros, congestão nasal, coceira e lacrimejamento. Já o mofo, favorecido pela umidade e calor, provoca tosse, chiado no peito e irritação na garganta. Além disso, insetos mais ativos na primavera podem causar reações cutâneas como vermelhidão, coceira e inchaços dolorosos.

Para minimizar esses impactos, a especialista recomenda o uso de produtos específicos, como sprays acaricidas e fungicidas, que eliminam ácaros e fungos em tapetes, sofás, cortinas e roupas, prevenindo reinfestações por vários dias. “Manter a casa limpa e controlada minimiza crises de rinite e asma, especialmente em quartos e áreas de descanso”, destaca Julinha.

Outro cuidado importante é proteger colchões e travesseiros com capas especiais que bloqueiam a passagem de alérgenos, além de manter lençóis e fronhas sempre limpos. “O cuidado com a cama vai além da estética, ele é parte fundamental da prevenção de crises respiratórias”, afirma a bióloga.

No caso das picadas de insetos, o tratamento imediato com gel calmante ajuda a reduzir a inflamação, coceira e vermelhidão, evitando irritações mais graves. A aplicação deve ser feita suavemente e repetida conforme a necessidade.

Além disso, ventilar e higienizar os ambientes internos é essencial para diminuir a concentração de pólen, mofo e poeira. Abrir janelas em horários estratégicos, usar aspiradores com filtro HEPA e limpar superfícies com pano úmido são práticas recomendadas para manter o ar mais puro e seguro.

Para quem precisa estar ao ar livre, usar roupas de mangas compridas, chapéus e óculos de proteção ajuda a reduzir o contato direto com os alérgenos. Evitar atividades em horários de maior liberação de pólen, como cortar grama ou jardinagem, também é indicado. Após sair, higienizar roupas e lavar áreas expostas da pele remove partículas que poderiam causar irritações.

Julinha reforça que “é recomendável permanecer o maior tempo possível dentro de casa durante os dias de maior concentração polínica — geralmente ensolarados, quentes, secos e ventosos — e evitar atividades como cortar grama, passeios em clubes de campo ou serviços de jardinagem”. Se possível, programar férias em locais com baixa concentração de pólen, como praias, pode ser uma alternativa para quem sofre muito com alergias na primavera.

Essas orientações, baseadas em dados da assessoria de imprensa da Alergoshop, ajudam a manter a saúde e o bem-estar durante a estação, tornando a primavera uma época mais agradável e livre de desconfortos alérgicos.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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