Bancos na Decoração: Versatilidade, Conforto e Estilo em Todos os Ambientes

Como os bancos transformam espaços residenciais, unindo funcionalidade e design em cada cômodo da casa

Os bancos podem ser inseridos nos mais diversos cômodos de um projeto residencial. Sua versatilidade tornou a peça um clássico indispensável para quem busca conforto e soluções multiuso. Executados com marcenaria sob medida ou como peças soltas que complementam o ambiente, eles integram os espaços e aumentam o número de assentos.

Eles são atemporais e se firmam como um mobiliário frequente nos projetos de arquitetura de interiores: os bancos incrementam a configuração de qualquer ambiente onde estão inseridos, independentemente dos diferentes tamanhos, cores e formatos. Para a arquiteta Rosangela Pena, à frente do seu escritório homônimo, a peça exerce tanto a função decorativa quanto funcional.

“É importante entender o contexto que ele exercerá para definir suas características”, relata a profissional. Ela também pondera que, embora seja preciso considerar o conforto no assento, um móvel disposto em um hall de entrada pode contar com uma largura menor em comparação com um escolhido para um living. “Precisamos sempre respeitar o parâmetro da proporcionalidade”, enfatiza.

Além disso, o próprio design da peça dita em qual cômodo será mais bem assimilado, podendo, inclusive, acumular funções extras como a de sapateira ou baú.

Compondo o Hall de entrada
Segundo sua recomendação, o banco assume a finalidade de rápida estadia que inclui modelos com impacto visual. “O hall de entrada carrega essa prerrogativa de impressionar”, diz ela, complementando que o design curvo é uma das possibilidades que agregam ousadia e modernidade.

No hall do elevador que antecede a entrada do apartamento, o banco com as laterais arredondadas entrega originalidade ao décor. Por ali, ele cumpre a função de sapateira, com a estrutura em sua base, além de contribuir com a comodidade nos momentos de tirar e colocar o calçado.

Em outro hall que recebe moradores e convidados ao saírem do elevador, a marcenaria produz um décor despojado e utilitário. Na face onde está o espelho com aparador suspenso, o revestimento acompanha o efeito ripado que se prolonga pelo desenho formado no teto. Para completar, o banco estofado é um local de espera e apoio para a movimentação com os calçados.

Para apartamentos sem hall de entrada, ainda assim é possível representar o ambiente. Em um imóvel, o banco esconde duas portas com gavetas que organizam os sapatos dos moradores.

Deixando o living ainda mais agradável
Os bancos nas áreas sociais complementam o espaço disponível nos sofás e poltronas. “Quando o número de visitas é maior, é incômodo arrastar cadeiras da mesa de jantar para a sala de estar”, declara a arquiteta.

Assim, eles resolvem a vida do anfitrião, proporcionando um tempo de qualidade em ocasiões especiais. “Certamente não são agradáveis para longos períodos sentados, entretanto cumprem a função no living com maestria”, acrescenta.

Rosangela também recomenda uma peça mais ampla, que pode acompanhar a largura do local. “Eu gosto de usá-lo para ‘delimitar’ o ambiente em questão, ainda mais em uma proposta de integração. Ele ajuda a ‘fechar’ a composição entre sofá e poltrona”, exemplifica, enfatizando que tudo acontece de acordo com o layout existente.

Em um living suntuoso, um banco de couro pode fechar o ‘U’ formado com o sofá e poltronas, criando harmonia e funcionalidade.

Um clássico que resolve mil e uma questões
O conclamado canto alemão surgiu justamente com a ideia de aproveitar o espaço e acrescer o número de assentos. A profissional ressalta que sua produção, sempre sob medida, marca presença em salas de jantar, copas e varandas e pode incorporar o recurso de baú para guardar itens da casa.

Dentro da cozinha de um apartamento, a arquiteta planejou um cantinho delicioso: a copa, perfeita para as refeições cotidianas dos moradores. Para acompanhar a pequena mesa redonda, o banco canto alemão foi eficaz para proporcionar quatro lugares.

Protagonismo nas varandas
As varandas são importantes pontos de conexão com o mundo exterior. Dessa forma, a inserção de um banco é valiosa para entregar uma atmosfera especial de relaxamento e descompressão.

Criando um cenário aconchegante e natural, na lateral da varanda de um apartamento, o banco acompanhado pelo jardim vertical propicia bem-estar. A essência natural se completa pelas cores – o estofado verde e a palhinha que, além de chique, permite o ‘respiro’ do baú.

Quando o banco está inserido em um ambiente aberto, como uma varanda, é primordial contar com móveis próprios para espaços outdoors. Nesses casos, o móvel entra no décor como uma peça solta complementada por futons, garantindo conforto e resistência às condições externas.

Em suma, os bancos são peças versáteis que aliam eficiência e estética, podendo ser adaptados para diferentes funções e ambientes, sempre contribuindo para a integração, conforto e organização dos espaços residenciais.

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Por Lucas Janini

Artigo de opinião

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