Geração Z e o desafio da rotatividade no varejo de beleza: repensar para fidelizar

Entenda como a alta rotatividade da Geração Z impacta o setor de beleza e as estratégias para reter talentos

O varejo de beleza no Brasil enfrenta um desafio crescente: a alta rotatividade da Geração Z entre os profissionais do setor. Dados recentes da LCA Consultores, baseados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostram que 36% dos trabalhadores com carteira assinada trocaram de emprego nos últimos 12 meses, chegando a 41% na faixa etária de 18 a 24 anos. Essa realidade impacta diretamente o mercado da beleza, que depende da continuidade no atendimento para fidelizar clientes.

Bruna Pullig, fundadora da Ojo Consultoria em Recursos Humanos para o universo da beleza, destaca que “o cliente de beleza cria um vínculo de confiança com o profissional. Quando esse profissional vai embora, muitas vezes o cliente vai junto. Isso afeta o faturamento e dificulta a fidelização”. A pesquisa da Gateway Commercial Finance reforça esse cenário, apontando que 58% dos jovens da Geração Z aceitam vagas sem intenção de permanência e 47% planejam deixar o cargo em menos de um ano. Além disso, quase um terço já abandonou um emprego sem aviso prévio.

O Brasil é um destaque global no mercado da beleza, movimentando US$ 27 bilhões em 2024 e gerando 6,3 milhões de empregos, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). Apesar do crescimento, a rotatividade é um desafio histórico, intensificado após a pandemia. A Associação Brasileira dos Salões de Beleza (ABSB) revela que 52% dos profissionais migraram para atendimento domiciliar, enquanto 66% dos empreendedores relataram redução nas equipes.

Para Bruna Pullig, a Geração Z traz novas exigências ao mundo do trabalho. “Os jovens buscam flexibilidade, propósito e feedback constante. Se a empresa não oferece isso, eles simplesmente vão embora”, explica. A especialista aponta que a solução está em capacitar a geração Y, que atualmente ocupa a maioria das posições de liderança, para atuar como ponte entre a experiência da geração X e as expectativas da Geração Z. “Treinar líderes para criar ambientes mais atrativos e dar espaço para o crescimento dos jovens é essencial”, defende.

Além disso, repensar o ambiente de trabalho no varejo de beleza é fundamental. “É preciso encantar e desenvolver o colaborador para que ele se alinhe 100% à empresa empregadora. Quem entender isso vai sair na frente nesse mercado”, conclui Bruna Pullig.

Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa, trazendo uma análise atualizada sobre os desafios e oportunidades que a Geração Z impõe ao varejo de beleza no Brasil. Adaptar-se a essas mudanças é crucial para garantir a fidelização de clientes e a sustentabilidade do setor.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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