ANVISA aprova tratamento inovador que reduz risco de recidiva do câncer de mama mais comum

Ribociclibe, em combinação com terapia hormonal, oferece nova esperança para pacientes com câncer de mama inicial RH+/HER2-

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou recentemente uma nova indicação terapêutica que marca um avanço significativo no tratamento do câncer de mama no Brasil. Trata-se do ribociclibe, um medicamento da classe dos inibidores de CDK4/6, que agora pode ser utilizado em combinação com a terapia hormonal padrão para pacientes com câncer de mama inicial receptor hormonal positivo (RH+) e HER2 negativo (HER2-), especialmente aqueles em estágios II e III com alto risco de recidiva.

Segundo dados da assessoria de imprensa, essa aprovação foi fundamentada nos resultados do estudo global de Fase III NATALEE, que demonstrou que a combinação do ribociclibe com a terapia endócrina reduz em 25% o risco de retorno da doença quando comparada à terapia hormonal isolada. Essa redução representa não apenas a prevenção do retorno do câncer, mas também mais tempo e tranquilidade para as pacientes e suas famílias.

O câncer de mama RH+/HER2- é o subtipo mais comum da doença, responsável por cerca de 70% dos casos diagnosticados. Apesar das terapias já existentes, o risco de recidiva permanece elevado, especialmente ao longo de até 20 anos após o diagnóstico inicial. A nova indicação do ribociclibe traz, portanto, uma importante estratégia para ampliar a prevenção da recorrência, beneficiando milhares de mulheres no Brasil, onde o câncer de mama é o tipo mais incidente entre as mulheres, com mais de 74 mil novos casos anuais.

Ribociclibe atua como um inibidor seletivo das quinases dependentes da ciclina 4 e 6, proteínas que, quando ativadas de forma excessiva, promovem o crescimento acelerado das células tumorais. Ao bloquear essas proteínas, o medicamento ajuda a retardar a progressão do câncer, impedindo a replicação descontrolada das células malignas.

Antes dessa aprovação, o ribociclibe já era utilizado no Brasil para tratar pacientes com câncer de mama metastático RH+/HER2-, em combinação com terapias hormonais. Agora, com essa nova indicação, o país se alinha às principais agências regulatórias internacionais, reforçando o compromisso com tratamentos baseados em evidências robustas e que podem transformar a jornada de milhares de pacientes.

Essa conquista representa um passo fundamental para o cuidado centrado na paciente, ampliando as opções terapêuticas e oferecendo um tratamento mais completo e duradouro. A expectativa é que a incorporação do ribociclibe no tratamento adjuvante do câncer de mama inicial contribua para melhorar os desfechos oncológicos e a qualidade de vida das mulheres afetadas pela doença.

Com essa novidade, o Brasil avança na luta contra o câncer de mama, trazendo esperança e inovação para milhares de mulheres que enfrentam essa batalha.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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