Alzheimer: como metas diárias e propósito de vida ajudam a prevenir e retardar a doença
Descubra a importância de manter objetivos diários para fortalecer a mente e envelhecer com qualidade
No dia 21 de setembro, o mundo volta sua atenção para a conscientização sobre a Doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência. A data integra o movimento Setembro Lilás, que busca ampliar o debate sobre prevenção, diagnóstico precoce e qualidade de vida. No Brasil, cerca de 1,757 milhão de pessoas vivem com algum tipo de demência, sendo que 55% desses casos correspondem ao Alzheimer, uma condição que já é a sétima principal causa de morte no mundo.
Entre os fatores que contribuem para reduzir os riscos e retardar a progressão da doença, destaca-se o propósito de vida. Pesquisas indicam que manter sonhos, metas e objetivos diários não apenas estimula a memória e a atenção, mas também fortalece a autoestima, a resiliência e promove um envelhecimento saudável. “Ter algo que motive as pessoas a viverem, um brilho nos olhos, um objetivo para o dia a dia, é o que chamamos de propósito de vida”, explica a doutora em Gerontologia Cristina Cristovão Ribeiro, organizadora do livro *Propósito de vida da pessoa idosa*.
A obra, que reúne artigos de 13 especialistas e venceu o Prêmio Jabuti Acadêmico, preenche uma lacuna nos estudos brasileiros sobre envelhecimento e propósito de vida. Segundo Cristina, o propósito de vida é um fator de proteção essencial. “Estudos já comprovaram que ele pode prevenir o surgimento das demências e, mesmo entre pessoas já diagnosticadas, contribui para reduzir os efeitos da doença, amenizando sintomas e retardando seu agravamento.”
Idosos que mantêm um propósito de vida tendem a ser mais motivados, otimistas e resilientes, com maior autoestima. Isso favorece a estimulação cognitiva, melhora da memória, atenção e concentração, colaborando significativamente para um envelhecimento saudável e com qualidade. O Setembro Lilás, portanto, vai além da conscientização sobre o Alzheimer: é um convite para refletir sobre como queremos viver a velhice e quais caminhos podemos adotar desde já para garantir um futuro com mais saúde, significado e dignidade.
A demência é caracterizada pelo declínio cognitivo progressivo que pode afetar memória, linguagem, funções executivas, percepção espacial e provocar sintomas comportamentais e neuropsiquiátricos. Apesar do impacto, existem estratégias eficazes para reduzir o risco ou retardar o avanço da doença, como a prática regular de exercícios físicos, alimentação saudável, controle do colesterol e da pressão arterial, além da manutenção de vínculos sociais e atividades significativas. Especialistas reforçam que tudo o que faz bem ao coração também faz bem ao cérebro.
Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa, reforçando a importância de um estilo de vida ativo e com propósito para a saúde mental e o envelhecimento feminino.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA