Retinoblastoma: o que toda mãe precisa saber para proteger a visão dos filhos
Dia Nacional de Conscientização destaca a importância do diagnóstico precoce do câncer ocular infantil
No Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma, celebrado em 18 de setembro, é fundamental que pais e responsáveis estejam atentos a essa doença que atinge principalmente crianças de até 5 anos. O retinoblastoma é um tumor maligno que se origina nas células da retina, a parte do olho responsável pela visão, podendo acometer um ou ambos os olhos.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registra em média 400 casos anuais dessa condição, que representa cerca de 4% dos tumores infantis. A doença pode surgir de forma esporádica, em 70% a 75% dos casos, ou hereditária, em 25% a 30%. A detecção precoce é essencial para aumentar as chances de cura e preservar a visão da criança.
Um dos principais sinais do retinoblastoma é a leucocoria, um reflexo branco que aparece na pupila, especialmente visível em fotos tiradas com flash. O presidente da Sociedade Goiana de Oftalmologia (SGO), Henrique Rocha, enfatiza: “O reflexo branco é o sinal mais notável do retinoblastoma”. Por isso, é imprescindível que os pais fiquem atentos a esse indício e busquem orientação médica imediatamente.
Outro ponto crucial para a identificação precoce é a realização do Teste do Reflexo Vermelho, conhecido como Teste do Olhinho, logo após o nascimento do bebê. Este exame simples é capaz de detectar problemas oculares desde os primeiros dias de vida, permitindo que o tratamento seja iniciado o quanto antes. Caso o teste indique alterações, exames complementares como oftalmoscopia, ultrassonografia e ressonância magnética são realizados para confirmar a presença do tumor e avaliar sua extensão.
O tratamento do retinoblastoma varia conforme o estágio da doença. Para tumores iniciais, são indicados métodos conservadores como fotocoagulação, crioterapia e radioterapia. Em casos mais avançados, pode ser necessária a enucleação, ou seja, a remoção do olho afetado. Apesar disso, com o tratamento adequado, a taxa de cura ultrapassa 90%, especialmente quando o diagnóstico é precoce.
Henrique Rocha reforça que o objetivo principal é sempre preservar a visão da criança, mas quando isso não é possível, o foco é eliminar o tumor para salvar a vida do paciente. Além disso, o acompanhamento contínuo após o tratamento é fundamental para detectar possíveis recidivas e garantir a saúde ocular a longo prazo.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa, destacando a importância da atenção dos pais para o retinoblastoma, um câncer ocular raro, porém grave, que pode ser combatido com diagnóstico e tratamento precoces. Fique atento aos sinais e cuide da saúde visual dos pequenos desde o início da vida.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA