Epilepsia na escola: como apoiar o aprendizado e garantir inclusão

Entenda os desafios da epilepsia no ambiente escolar e conheça seis estratégias para promover o sucesso dos alunos

A epilepsia é uma das doenças neurológicas mais comuns no mundo, afetando cerca de 50 milhões de pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, estima-se que aproximadamente 2 milhões convivam com a condição, grande parte em idade escolar. Além das crises convulsivas, a epilepsia pode comprometer aspectos fundamentais para o rendimento acadêmico, como memória, atenção e aprendizagem.

De acordo com a neuropedagoga Mara Duarte da Costa, diretora da Rhema Neuroeducação, compreender essa relação é fundamental para que as escolas possam oferecer o suporte adequado aos alunos. “Muitos alunos com epilepsia enfrentam preconceito ou falta de estratégias pedagógicas que considerem suas necessidades. O desafio não está apenas no controle das crises, mas na criação de um ambiente inclusivo que favoreça a aprendizagem e a autoestima”, destaca.

Além das limitações cognitivas, a epilepsia pode gerar ansiedade e insegurança, ampliando barreiras sociais. Por isso, Mara reforça a importância de capacitar professores para reconhecer os sinais da doença e adaptar as atividades escolares. “Quando o docente entende os efeitos da condição no ritmo de aprendizagem, consegue ajustar o planejamento e promover avaliações mais flexíveis sem comprometer o desenvolvimento do estudante”, explica.

A especialista também ressalta que a inclusão depende de uma rede de apoio formada por escola, família e profissionais de diferentes áreas, que enxerguem o estudante além do diagnóstico para tornar o processo de aprendizagem mais justo e produtivo.

Com base nessa visão, Mara Duarte da Costa recomenda seis estratégias práticas para apoiar alunos com epilepsia:

1. Reconhecer sinais além das crises: observar quedas no rendimento e dificuldades recorrentes relacionadas à memória, atenção e velocidade de processamento.
2. Adaptar atividades e avaliações: utilizar planejamentos flexíveis, recursos visuais, tempo extra em provas e reforço de instruções para minimizar prejuízos cognitivos.
3. Criar ambiente acolhedor: manter diálogo com colegas, combater o estigma e oferecer espaços tranquilos e livres de estímulos excessivos.
4. Estimular a parceria família-escola: garantir que pais e responsáveis informem sobre frequência das crises, horários de medicação e necessidades específicas.
5. Promover suporte interdisciplinar: contar com psicopedagogos, fonoaudiólogos e terapeutas para auxiliar no desenvolvimento cognitivo e socioemocional.
6. Capacitar educadores: investir em formações contínuas em neuroeducação para lidar com a diversidade em sala de aula e favorecer a inclusão.

Essas orientações, compartilhadas pela assessoria de imprensa da Rhema Neuroeducação, são essenciais para reduzir barreiras cognitivas e sociais, fortalecendo a inclusão e o sucesso escolar dos alunos com epilepsia. A conscientização e o preparo das escolas são passos importantes para garantir um ambiente educacional mais justo e acolhedor para todos.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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