ChatGPT e saúde mental: avanços promissores e os limites da inteligência artificial no cuidado psicológico

Atualização do ChatGPT para suporte emocional reacende debate sobre o papel da IA na saúde mental

A OpenAI anunciou que o ChatGPT receberá em breve atualizações focadas na saúde mental, incluindo lembretes para pausas durante longas sessões e mecanismos para identificar sinais de sofrimento emocional. A iniciativa visa promover hábitos digitais mais saudáveis e oferecer um suporte inicial para quem busca amparo emocional, refletindo um crescente interesse global e nacional pelo uso da inteligência artificial (IA) no aconselhamento terapêutico.

Segundo dados apresentados pela assessoria de imprensa, o aconselhamento psicológico é a principal motivação para o uso de IA generativa no mundo. No Brasil, um em cada dez usuários já utiliza essas ferramentas para apoio emocional, conforme levantamento da Talk Inc. Contudo, especialistas alertam para os riscos dessa prática. Rui Brandão, vice-presidente de saúde mental da Conexa, destaca que “modelos como o ChatGPT podem falhar na interpretação do sofrimento humano, deixando escapar nuances emocionais e até oferecendo respostas inadequadas em contextos delicados”. Um estudo recente mostrou que, enquanto terapeutas humanos respondem adequadamente em 93% dos casos, sistemas de IA acertam apenas metade das vezes em padrões terapêuticos básicos.

Leandro Oliveira, diretor da Humand no Brasil, reforça que “o bem-estar emocional exige empatia, contexto, confiança e conexão real”, elementos que a inteligência artificial ainda não consegue reproduzir. Ele alerta para o risco de tentar consertar questões humanas com ferramentas que carecem da profundidade necessária para o cuidado psicológico. Além disso, Oliveira ressalta que, mesmo no ambiente corporativo, a IA não pode substituir os pequenos gestos que constroem a cultura organizacional, como a escuta atenta e o compartilhamento de dúvidas.

Apesar das limitações, a tecnologia é vista como um importante apoio, especialmente pela sua disponibilidade 24 horas por dia, o que pode ser fundamental para quem enfrenta crises fora do horário tradicional de atendimento. Brandão enfatiza que a IA pode auxiliar no acolhimento inicial, no monitoramento de sintomas e na oferta de exercícios de psicoeducação, desde que usada com cautela e respeitando a privacidade dos dados sensíveis envolvidos.

A discussão sobre o uso da IA na saúde mental reforça a necessidade de equilíbrio entre inovação tecnológica e a preservação da relação humana no cuidado psicológico. Como conclui Rui Brandão, “o objetivo não deve ser tornar os terapeutas mais parecidos com máquinas, mas usar as máquinas para libertar os terapeutas para serem mais plenamente humanos na prática”.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa, refletindo os principais pontos do debate atual sobre o papel da inteligência artificial na saúde mental feminina e coletiva.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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