Adultização infantil: buscas disparam e Senado aprova “ECA Digital” para proteção online

Dados recentes da assessoria de imprensa revelam um aumento impressionante nas buscas pelo termo “adultização” durante o mês de agosto. O crescimento de 190.000% nas pesquisas no Google, passando de 16 buscas em julho para 30.461 em agosto, demonstra a crescente preocupação da sociedade com esse fenômeno que afeta crianças e adolescentes.

Adultização é o conjunto de comportamentos que expõem menores a experiências, responsabilidades e contextos próprios da vida adulta, desrespeitando seus direitos e limites de idade e maturidade. Esse processo implica superexposição e restrição ao universo infantil, o que pode prejudicar o desenvolvimento saudável.

O tema ganhou destaque após o lançamento, em 6 de agosto, de um vídeo-denúncia no YouTube pelo influenciador Felipe Bressanin Pereira, conhecido como Felca. Com mais de 49 milhões de visualizações, o vídeo expõe possíveis abusos, sexualização precoce e adultização de influenciadores mirins nas redes sociais, além de mostrar como algoritmos e sistemas de monetização incentivam essas práticas.

O debate ultrapassou o ambiente digital e chegou ao Congresso Nacional, que no dia 27 de agosto aprovou o Projeto de Lei nº 2628/2022, conhecido como “ECA Digital”. Essa atualização do Estatuto da Criança e do Adolescente visa ampliar a proteção infantojuvenil no ambiente virtual, estabelecendo que fornecedores de produtos e serviços digitais devem evitar a exposição de crianças e adolescentes a conteúdos e práticas nocivas, como exploração sexual, violência, assédio, indução ao adoecimento mental, jogos de azar, produtos proibidos para menores e publicidade predatória.

Além disso, o projeto reforça que a exploração da imagem de menores em contextos obscenos configura crime contra a dignidade sexual, com punições previstas em lei. Para denúncias relacionadas à adultização e crimes correlatos, o Conselho Tutelar e o Disque 100 (Disque Direitos Humanos) são canais oficiais de atendimento. A orientação de um advogado especializado também pode ser fundamental para esclarecer dúvidas e facilitar o processo legal.

A popularização do termo “adultização” e a aprovação do “ECA Digital” representam passos importantes para garantir que crianças e adolescentes possam exercer plenamente seus direitos, preservando sua infância e protegendo-os dos riscos do mundo digital. A conscientização e a mobilização social são essenciais para combater esse fenômeno e promover ambientes seguros e respeitosos para os mais jovens.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

Matérias Relacionadas:

Entre o Brincar e a Adultização: A Importância da Proteção Integral à Infância Adultização infantil: especialistas alertam para riscos emocionais e sociais ECA completa 35 anos e reforça debate sobre proteção digital de crianças e adolescentes Adultização Infantil: Psicólogas Alertam para Riscos que Afetam a Saúde Emocional das Crianças