A Tríade Essencial para uma Comunicação Eficaz: Falar, Ouvir e Perguntar

Como dominar os três pilares da comunicação pode transformar suas relações pessoais e profissionais

Se comunicar bem é uma arte que abre portas, seja para conquistar aquela vaga de trabalho tão desejada, conduzir conversas em momentos de conflito, se destacar profissionalmente ou subir ao palco com desenvoltura. Porém, dominar a comunicação vai muito além de falar: envolve ouvir e perguntar. É isso que chamo de “Tríade da Comunicação”.

Ouvir com atenção e empatia — o que denomino de #escutatória — é um dos pilares fundamentais da boa comunicação. Em um mundo barulhento, a habilidade de ouvir é rara e extremamente valiosa. Ouvir é uma forma de mostrar que nos importamos com o que o outro pensa e sente. Temos dois ouvidos e apenas uma boca.

O segundo componente é a perguntatória, a capacidade de fazer perguntas certas que estimulam reflexão e aprendizado. Boas perguntas tiram as pessoas do piloto automático, geram pensamento crítico e revelam informações profundas. São ferramentas usadas por grandes apresentadores e jornalistas para roteirizar entrevistas e criar conexão real.

Um exemplo recente de perguntatória eficaz ocorreu na entrevista de Pedro Bial com o humorista Felca sobre a exposição sexualizada de crianças nas redes sociais. Perguntas profundas como “Você diria que você fez isso pela criança que você foi?” ajudaram a revelar novas perspectivas e reflexões importantes.

Perguntar vai além de uma técnica: é uma postura que envolve escuta ativa, humildade e conexão real. Quem pergunta de verdade, transforma, seja em uma conversa, entrevista ou até mesmo ao interagir com tecnologias como o ChatGPT, onde boas perguntas definem a profundidade das respostas.

Dominar a tríade da comunicação — falar, ouvir e perguntar — não é apenas sobre falar bem, mas sobre se conectar, gerar impacto e criar oportunidades em qualquer esfera da vida pessoal ou profissional.

K

Por Karina Pachiega

Especialista em comunicação e oratória; jornalista com 25 anos de carreira; formada pela PUCC; experiência como repórter e apresentadora em grandes emissoras (SBT, TV Globo); proprietária de empresa de comunicação desde 2018

Artigo de opinião

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