Transplante de medula óssea: um aliado essencial no tratamento dos linfomas

Entenda como o transplante de medula óssea atua no combate aos linfomas e a importância da doação para salvar vidas

Setembro Verde é o mês dedicado à conscientização sobre a doação de órgãos e tecidos, com um foco especial na doação de medula óssea, que pode ser feita em vida. Essa campanha destaca a importância desse procedimento no tratamento dos linfomas, um grupo de cânceres que se desenvolvem no sistema linfático, afetando os linfócitos — células do sistema imunológico responsáveis por combater infecções e outras doenças.

Os linfócitos circulam principalmente nos gânglios linfáticos, medula óssea, baço, timo e outros órgãos. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil pode registrar cerca de 15 mil novos casos de linfomas em 2025, com o Linfoma Não Hodgkin sendo o mais prevalente.

O transplante de medula óssea (TMO) é uma alternativa terapêutica fundamental para muitos pacientes com linfomas de Hodgkin e não Hodgkin, especialmente quando a doença retorna após o tratamento inicial. Existem dois tipos principais de transplante: o autólogo, que utiliza a medula do próprio paciente, e o alogênico, que depende de um doador compatível.

No transplante autólogo, as células-tronco do paciente são coletadas e congeladas antes da quimioterapia. Após o tratamento, essas células são reinfundidas para ajudar a medula a se recuperar dos efeitos tóxicos da quimioterapia. Já o transplante alogênico, indicado para casos mais agressivos, utiliza células-tronco de um doador compatível, que também atuam como agentes imunoterápicos, atacando as células doentes do linfoma.

Apesar do Brasil contar com cerca de 6 milhões de doadores cadastrados no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), a diversidade é um desafio. Apenas 2,2 milhões dos doadores são declaradamente não brancos, o que dificulta a busca por doadores compatíveis para pacientes de grupos minoritários, como indígenas e negros. Por isso, a campanha Setembro Verde reforça a necessidade de ampliar e diversificar o cadastro de doadores.

Para se tornar doador, é preciso ter entre 18 e 35 anos, estar saudável e em boas condições de saúde. A doação pode ocorrer por coleta central, com retirada da medula óssea dos ossos da bacia sob anestesia, ou por coleta periférica, que envolve a extração de células-tronco estimuladas por injeções, em um procedimento semelhante à doação de sangue.

Além do transplante, novas terapias como a CAR-T vêm revolucionando o tratamento dos linfomas. Essa técnica modifica geneticamente os linfócitos T do próprio paciente para que se tornem “super células” capazes de identificar e destruir as células doentes, podendo substituir o transplante em alguns casos.

A combinação de avanços científicos e campanhas de conscientização como o Setembro Verde reforça a importância de uma abordagem integrada no combate ao linfoma, desde o diagnóstico até o tratamento e cuidados pós-tratamento, renovando a esperança de milhares de pacientes.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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