Síndrome dos Ovários Policísticos: 2 milhões de novos diagnósticos anuais no Brasil

Entenda os sinais da SOP, seus impactos na saúde feminina e a importância do diagnóstico precoce

Setembro é o mês dedicado à conscientização sobre a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), um distúrbio hormonal que afeta até 13% das mulheres em idade fértil. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2 milhões de novos casos são diagnosticados anualmente no Brasil, mas a condição ainda é subdiagnosticada e pouco compreendida.

A SOP pode trazer impactos que vão muito além da fertilidade, afetando a saúde metabólica e cardiovascular das pacientes. A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia alerta que até 40% das mulheres com a síndrome enfrentam dificuldades para engravidar, pois o distúrbio interfere diretamente na ovulação e no ciclo menstrual. No entanto, nem todas as mulheres com ovários policísticos terão infertilidade, como exemplifica a história de Rafaella, diagnosticada ainda na adolescência, que conseguiu engravidar naturalmente e hoje é mãe.

Os sintomas da SOP podem ser discretos e, por isso, muitas vezes passam despercebidos. Entre eles estão menstruações irregulares ou ausentes, acne, queda de cabelo e excesso de pelos em regiões incomuns. O ginecologista e especialista em reprodução assistida Dr. Maurício Chehin destaca que “a SOP não deve ser tratada como algo menor. Ela é um distúrbio que exige acompanhamento, porque está associada não só à fertilidade, mas também a complicações metabólicas e cardiovasculares que podem surgir ao longo da vida”.

Além da infertilidade, a síndrome está relacionada a ganho de peso, acúmulo de gordura abdominal, alterações nos níveis de colesterol e triglicerídeos, maior risco de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e até abortamentos. Por isso, o diagnóstico precoce e o acompanhamento médico são fundamentais para minimizar esses riscos.

O tratamento da SOP varia conforme o quadro clínico, podendo incluir medicamentos para induzir a ovulação e técnicas de reprodução assistida, como inseminação artificial e fertilização in vitro. No entanto, mudanças no estilo de vida são essenciais para o controle da síndrome. Manter o peso adequado, praticar atividades físicas regularmente, adotar uma alimentação equilibrada e cuidar da saúde emocional são estratégias que ajudam a controlar os sintomas e melhorar a resposta ao tratamento. Como ressalta o Dr. Chehin, “muitas vezes, a combinação de hábitos saudáveis com acompanhamento médico permite não apenas o controle da síndrome, mas também a realização do desejo de ser mãe”.

Mais do que uma questão reprodutiva, a SOP é um alerta para a saúde feminina como um todo. Informação, conscientização e diagnóstico precoce são aliados poderosos para garantir qualidade de vida, equilíbrio hormonal e esperança para muitas mulheres. Aproveite este mês de setembro para se informar, observar os sinais e buscar ajuda médica se necessário.

Este conteúdo foi elaborado com base em dados e informações fornecidas por assessoria de imprensa especializada.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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