Setembro Amarelo: Cuidar da Saúde Mental dos Jovens é Cuidar da Família Inteira
Entenda a importância do apoio familiar e do olhar integral para a saúde mental na juventude
Setembro Amarelo é um momento crucial para refletirmos sobre a saúde mental, especialmente dos jovens, que enfrentam desafios cada vez maiores em um mundo conectado e exigente. Dados recentes reforçam que o suicídio é a terceira principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, e que o uso excessivo das redes sociais está diretamente ligado ao aumento das tentativas de suicídio em menores de 19 anos. Além disso, uma em cada sete crianças e adolescentes entre 10 e 19 anos sofre com algum transtorno relacionado à saúde mental.
Esses números, fornecidos pela assessoria de imprensa da ABRATA e Viatris, mostram a urgência de um olhar mais atento e integrado para o tema. A neuropsicóloga Geiza Antunes, responsável pelos grupos de apoio da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (ABRATA), destaca que os jovens buscam informação e acolhimento para suas dores e angústias, enquanto os pais enfrentam suas próprias cobranças e desafios.
A conexão familiar é fundamental para o cuidado da saúde mental dos jovens. Geiza ressalta que “para cuidar da saúde mental dos jovens, precisamos conscientizar e cuidar dos adultos também”. O sofrimento mental dos pais pode impactar negativamente o desenvolvimento infantil, afetando cognição, habilidades socioemocionais, linguagem e até o desenvolvimento físico.
A campanha “Bem me Quer, Bem me Quero”, promovida pela ABRATA e Viatris, reforça que “o que afeta a mente, transforma o corpo”. Muitas vezes, pacientes com transtornos mentais procuram outras especialidades médicas antes de receberem o diagnóstico correto, pois os sintomas emocionais se manifestam fisicamente, como dores persistentes, distúrbios do sono e alterações gastrointestinais.
No Brasil, a escassez de especialistas em saúde mental, com apenas 6,6 psiquiatras para cada 100 mil habitantes, torna ainda mais importante que todos os profissionais de saúde estejam capacitados para identificar sinais de ansiedade e depressão. Neila Campos, presidente da ABRATA, afirma que “o cuidado integral passa pelo olhar atento de todas as especialidades” e que a empatia dos médicos pode contribuir para a prevenção e o diagnóstico precoce.
A campanha deste ano também destaca a vulnerabilidade de grupos como mulheres, crianças e adolescentes, reforçando a necessidade de ampliar o acesso ao cuidado em saúde mental. Dra. Elizabeth Bilevicius, Diretora Médica da Viatris no Brasil, enfatiza que “promover saúde de forma integral é, também, promover acesso”, incluindo o cuidado mental em todos os níveis de atenção.
Neste Setembro Amarelo, o convite é para que famílias, profissionais de saúde e a sociedade estejam mais atentos e engajados na promoção da saúde mental, entendendo que o apoio mútuo e o cuidado integral são essenciais para transformar vidas. Afinal, cuidar da mente é cuidar do corpo e do futuro dos nossos jovens.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA