Plantas tóxicas para pets: saiba identificar e agir em casos de envenenamento

Médica veterinária alerta sobre os riscos das plantas ornamentais e orienta como proteger cães e gatos em casa

A presença de plantas ornamentais em casa traz beleza e aconchego, mas para quem tem cães e gatos, é preciso atenção redobrada. Muitas dessas plantas comuns nos lares brasileiros podem ser tóxicas e causar desde irritações leves até graves problemas de saúde nos pets. A Profa. Dra. Catia Massari, médica veterinária e docente do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Facens, destaca que o conhecimento sobre essas plantas e a prevenção são fundamentais para garantir a segurança dos animais.

Segundo a especialista, “para isso, é essencial conhecer as plantas tóxicas e removê-las do ambiente do animal ou colocar em ambientes onde eles não têm acesso”. Entre as espécies mais perigosas estão:
– Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia): provoca irritação na boca, salivação excessiva, vômito e dificuldade para engolir.
– Copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica): causa irritação na boca e garganta, salivação, vômito e inchaço.
– Antúrio (Anthurium): pode levar a inchaço e irritação na boca, dificuldade para engolir e inchaço na garganta.
– Costela-de-adão (Monstera deliciosa): causa irritação na boca, vômito e diarreia.
– Espirradeira (Nerium oleander): altamente tóxica, afeta o coração, sistema respiratório e nervoso.
– Lírios (Lilium spp.): especialmente perigosos para gatos, podendo causar insuficiência renal grave.
– Mamona (Ricinus communis): todas as partes são tóxicas, com sementes muito perigosas, podendo levar à morte.
– Coroa-de-Cristo (Euphorbia milii): seiva irritante para pele e mucosas, com espinhos que podem ferir.
– Jiboia (Epipremnum pinnatum): irrita a boca, causa vômito e dificuldade para engolir.
– Hortênsia (Hydrangea macrophylla): pode provocar vômitos, diarreia e convulsões.
– Bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima): seiva que irrita pele e mucosas.

Para evitar acidentes, a recomendação é manter as plantas fora do alcance dos animais, em locais altos ou protegidos por barreiras físicas. Além disso, oferecer brinquedos e atividades físicas ajuda a distrair os pets e diminuir o interesse pelas plantas.

Reconhecer os sintomas de intoxicação é essencial para agir rapidamente. A veterinária explica que sinais como “vômito, diarreia, salivação excessiva, apatia, fraqueza, dificuldade respiratória, tremores ou convulsões” indicam que o animal pode estar intoxicado. Outros sintomas incluem falta de apetite, dor abdominal, alterações cardíacas, falta de coordenação, paralisia e até coma.

Em caso de suspeita, a orientação é: manter a calma, remover o animal da área, não provocar vômito nem oferecer água ou alimentos sem orientação veterinária. É importante tentar identificar a planta ingerida e levar uma amostra ou foto junto com o pet ao veterinário para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.

“A intoxicação por plantas pode variar de leve a grave e algumas plantas podem deixar sequelas permanentes ou ser fatais”, alerta a especialista. Ela ainda destaca que, assim como crianças pequenas, os animais estão expostos às mesmas substâncias tóxicas dentro de casa, reforçando a importância da prevenção.

Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa do Centro Universitário Facens, reforçando a importância de manter o ambiente doméstico seguro para nossos companheiros de quatro patas.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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