Lipedema: Como a doença afeta a saúde e o bolso das mulheres brasileiras

Entenda os sintomas, desafios e hábitos que ajudam a controlar o lipedema sem altos custos

O lipedema é uma doença inflamatória crônica que atinge cerca de 12% das mulheres no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV). Apesar de sua prevalência, a condição ainda é pouco reconhecida e frequentemente confundida com obesidade ou celulite, o que atrasa o diagnóstico correto e leva a tratamentos caros e ineficazes.

Reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apenas em 2019, o lipedema se caracteriza pelo acúmulo desproporcional e doloroso de gordura em pernas, quadris e, em alguns casos, braços. Essa condição compromete a mobilidade, a autoestima e a qualidade de vida das mulheres afetadas. O tratamento pode incluir fisioterapia especializada, drenagem linfática adaptada, uso de meias de compressão e, em casos mais avançados, lipoaspiração específica.

Entretanto, o custo elevado e a dificuldade de acesso a essas terapias tornam o tratamento completo inacessível para muitas pacientes. A fisioterapeuta Dra. Mariana Milazzotto, mestre em Ciências Médicas e referência no tratamento clínico do lipedema, destaca que “muitas pacientes chegam ao consultório após gastar tempo e recursos com procedimentos estéticos que não trazem resultado. Informar e adotar hábitos simples pode tornar o cuidado mais acessível e eficaz”.

Entre as medidas recomendadas para o dia a dia, que ajudam a controlar a progressão da doença e aliviar os sintomas, estão:
– Atividade física de baixo impacto, como caminhadas leves, hidroginástica e pilates clínico, que estimulam a circulação sem sobrecarregar as articulações.
– Autocuidado em casa, incluindo técnicas como a escovação a seco, que, quando orientadas por profissionais, auxiliam no alívio do inchaço e da sensação de peso.
– Sono regulado e controle do estresse, pois noites mal dormidas e altos níveis de estresse intensificam a inflamação e agravam os sintomas.
– Alimentação anti-inflamatória, com redução do consumo de ultraprocessados, açúcar e excesso de glúten, que pode ajudar a amenizar dores e edemas.
– Uso de meias de compressão em situações específicas, recurso acessível que melhora a circulação e reduz desconfortos ao longo do dia.

Além do impacto físico, o lipedema também afeta o bolso das mulheres, que muitas vezes investem em tratamentos estéticos sem sucesso. Segundo a Sociedade Internacional de Linfologia (ISL), mais de 80% das mulheres com lipedema nunca receberam um diagnóstico correto, o que evidencia a necessidade urgente de informação e conscientização.

Dra. Mariana reforça que “é preciso desmistificar a ideia de que toda mulher com pernas grossas precisa apenas emagrecer. A informação é a primeira ferramenta de acessibilidade no tratamento, porque evita que a paciente gaste tempo e dinheiro em intervenções sem resultado”.

Adotar hábitos saudáveis não só ajuda a controlar a doença, mas também previne complicações como dor crônica incapacitante, limitações para caminhar e quadros depressivos. O foco do tratamento é funcionalidade e autonomia, para que a mulher possa realizar suas atividades diárias com conforto e qualidade de vida.

Este conteúdo foi elaborado com dados fornecidos pela assessoria de imprensa, reforçando a importância da informação para o enfrentamento do lipedema. Se você se identifica com os sintomas, procure orientação especializada para um diagnóstico correto e um cuidado adequado.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 53 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar