Meningite avança no Brasil em 2025 e morte de criança em Campinas alerta autoridades
Casos e óbitos crescem no país; especialistas reforçam a importância da vacinação e ações rápidas
Dados recentes da assessoria de imprensa revelam um avanço preocupante da meningite no Brasil em 2025, com um aumento significativo no número de casos e mortes. Entre janeiro e abril deste ano, foram confirmados 1.980 casos da doença em todo o país, resultando em 168 óbitos. Em Campinas (SP), a situação é ainda mais alarmante: 34 casos de meningite bacteriana foram registrados, com 9 mortes, incluindo a de uma menina de apenas 3 anos.
A morte da criança, ocorrida no dia 6 de setembro, chamou a atenção das autoridades locais, especialmente porque ela possuía o esquema vacinal completo contra a meningite do tipo C. Em resposta, foi realizada uma ação preventiva na creche onde a menina estudava, com a administração de antibióticos a 25 colegas, professores, funcionários e 7 familiares, buscando conter a disseminação da doença.
No panorama nacional, os números mais recentes indicam 4.406 casos confirmados de meningite em 2025, sendo 1.731 bacterianos, 1.584 virais e 1.091 de outras etiologias não identificadas. Em comparação com 2024, Campinas registrou 80 casos bacterianos e 21 mortes ao longo do ano, mostrando que o avanço deste ano já representa uma situação preocupante.
A Dra. Lilian Zaboto, médica pediatra e membro da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Sociedade Brasileira de Imunização, explica que a meningite é uma inflamação da meninge, membrana que envolve o cérebro, e pode ser causada por vírus ou bactérias. Ela destaca que “a meningite bacteriana pode ser prevenida através da vacinação”. Segundo a especialista, o Sistema Único de Saúde (SUS) passou a oferecer, a partir de 1º de julho de 2025, a vacina meningocócica pneumocócica quadrivalente ACWY, enquanto a rede privada disponibiliza a vacina meningocócica do tipo B.
Essas vacinas são fundamentais para conter surtos e evitar mortes evitáveis. Com o avanço dos casos e a ocorrência de óbitos até mesmo em crianças vacinadas, o Brasil enfrenta o risco de novos surtos graves. Por isso, as autoridades de saúde reforçam a necessidade de ampliar campanhas de vacinação, especialmente para crianças, bebês e grupos vulneráveis, garantir a atualização do calendário vacinal e a cobertura ampla, além de promover ações imediatas de bloqueio e vigilância epidemiológica em casos suspeitos.
Também é essencial orientar a população sobre os sinais de alerta da meningite para que o atendimento médico seja procurado rapidamente. O cenário atual evidencia que a meningite continua sendo uma ameaça séria no país, e a mobilização conjunta entre governo, profissionais de saúde e sociedade será decisiva para conter a doença, evitar mortes e reduzir sequelas.
A prevenção, o diagnóstico precoce e a vacinação são as melhores armas para proteger a saúde das mulheres, crianças e toda a população contra essa grave enfermidade. Fique atenta e mantenha seu calendário vacinal em dia.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA