Menopausa precoce ou falência ovariana: entenda as diferenças e cuidados essenciais

Saiba como identificar sintomas, causas e tratamentos para proteger sua saúde feminina

Muitas mulheres acreditam que a menopausa só é uma preocupação para os 50 anos ou mais, mas existe uma condição que pode antecipar esse processo: a falência ovariana, também chamada de insuficiência ovariana prematura. Dados da assessoria de imprensa destacam a importância de diferenciar essas duas situações para garantir a saúde feminina.

A médica e pesquisadora Isabel Martinez explica que a menopausa natural ocorre por volta dos 50 anos, quando os ovários esgotam sua reserva e a menstruação cessa definitivamente. Já a falência ovariana acontece antes dos 40 anos, quando os ovários perdem sua função precocemente. “Na falência ovariana precoce, a fertilidade geralmente está comprometida, mas não abolida. Estudos mostram que em cerca de 5 a 10% das mulheres pode haver ovulação esporádica e, em casos raros, gravidez natural”, ressalta a especialista.

As causas da falência ovariana precoce são variadas e incluem fatores genéticos, como alterações no cromossomo X ou síndrome do X frágil; autoimunes, quando o corpo ataca os ovários; tratamentos médicos como quimioterapia, radioterapia e cirurgias ginecológicas; além de hábitos de vida, como o tabagismo, que acelera a perda da reserva ovariana. Em muitos casos, porém, a ciência ainda não identifica uma causa clara, o que reforça a necessidade de atenção aos sinais do corpo.

Os sintomas da falência ovariana precoce são semelhantes aos da menopausa, mas surgem muito antes do esperado: ondas de calor, suor noturno, ciclos menstruais irregulares ou ausentes, secura vaginal, dor durante a relação, infecções urinárias frequentes, queda da libido, cansaço, dificuldade de concentração, além de alterações de humor, ansiedade e depressão.

Isabel Martinez alerta para os impactos profundos dessa condição: “O risco de osteoporose, doenças cardiovasculares e declínio cognitivo aumenta de forma significativa. Não se trata apenas de perder a fertilidade: é a saúde como um todo que fica comprometida”.

Quanto ao tratamento, há diferenças importantes entre a menopausa natural e a falência ovariana precoce. Na menopausa comum, a reposição hormonal pode ou não ser indicada, dependendo do perfil da mulher. Já na falência ovariana precoce, a reposição hormonal é praticamente indispensável até a idade média da menopausa, por volta dos 50 anos. Ela não apenas alivia sintomas, mas também protege os ossos, o coração e a memória.

O Clímex Club, voltado para a saúde feminina, reforça que “informação é poder”. Muitas mulheres se acostumam com sintomas que não deveriam ser considerados normais. Por isso, é fundamental conhecer o próprio corpo, questionar mudanças e buscar orientação médica.

A menopausa é uma fase natural da vida, mas quando ocorre cedo demais, exige atenção redobrada. Cuidar da saúde ovariana é cuidar da saúde integral da mulher.

Se você perceber alterações no seu corpo, não hesite em procurar um especialista para avaliação e acompanhamento adequado. A prevenção e o tratamento precoce fazem toda a diferença para uma vida saudável e plena.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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