Dor miofascial: um desafio crescente nos afastamentos do trabalho no Brasil

Entenda como a síndrome da dor miofascial impacta a saúde e a rotina de milhões de brasileiros

Dados oficiais do Ministério da Saúde e do INSS revelam que as doenças musculoesqueléticas são responsáveis por mais de 20% dos afastamentos do trabalho no Brasil. Entre essas condições, a síndrome da dor miofascial destaca-se como uma das mais comuns, embora ainda pouco compreendida pela população em geral.

Caracterizada pela presença de “pontos gatilho” nos músculos, essa síndrome provoca dores intensas que podem irradiar para outras regiões do corpo, dificultando o diagnóstico correto e atrasando o início do tratamento adequado. A fisioterapeuta Dra. Mariana Milazzotto, mestre em Ciências Médicas e especialista em reabilitação funcional, explica que esses pontos são áreas hiper irritáveis dentro do músculo que causam dor local e irradiada, confundindo muitas vezes os profissionais de saúde.

Os sintomas da dor miofascial incluem dor localizada, rigidez muscular, limitação dos movimentos, fadiga e alterações no sono. Alguns pacientes também relatam formigamento ou dores que se assemelham a outras doenças, como hérnia de disco ou fibromialgia. A especialista alerta que a identificação correta dos pontos gatilho é fundamental, pois sem tratamento específico, o paciente pode passar anos sem alívio efetivo.

O tratamento da dor miofascial envolve técnicas fisioterapêuticas focadas na liberação miofascial, exercícios de alongamento e fortalecimento muscular, além de mudanças no estilo de vida. Uma rotina regular de sono, pausas durante o trabalho, hidratação adequada e a prática de atividades físicas de baixo impacto são essenciais para restaurar o equilíbrio muscular e reduzir a sobrecarga que perpetua a dor. Em casos mais graves, podem ser utilizados recursos complementares como calor superficial, eletroterapia e acompanhamento multiprofissional, incluindo médicos e psicólogos.

Além do impacto físico, a dor miofascial compromete a vida social e profissional dos pacientes, que relatam dificuldades para realizar tarefas simples como dirigir, usar o computador ou carregar objetos leves. Segundo a Dra. Mariana, “a dor crônica não afeta apenas o corpo, mas toda a rotina”.

A informação é apontada como a principal ferramenta para prevenção e tratamento eficaz. Quanto mais cedo a condição for identificada, maiores as chances de sucesso no tratamento. É importante que a sociedade reconheça que a dor muscular persistente não é normal e deve ser investigada para evitar complicações e afastamentos prolongados do trabalho.

Este conteúdo foi elaborado com base em dados fornecidos pela assessoria de imprensa, reforçando a importância de conscientizar sobre a dor miofascial e seus impactos na saúde e na qualidade de vida.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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