Castanhas, nozes e amêndoas: benefícios e cuidados para incluir na dieta

Saiba como consumir oleaginosas de forma equilibrada para aproveitar seus nutrientes sem riscos à saúde

Castanhas, nozes e amêndoas são alimentos que ganharam destaque na alimentação dos brasileiros nos últimos anos, sendo cada vez mais presentes em dietas, lanches e receitas variadas. Reconhecidas por seu perfil nutricional rico em proteínas vegetais, fibras, vitaminas, minerais e gorduras boas, essas oleaginosas são verdadeiros aliados da saúde, especialmente na prevenção de doenças.

Segundo o Dr. Daniel Magnoni, nutrólogo da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, as oleaginosas oferecem diversos benefícios. “As oleaginosas são alimentos funcionais que contribuem para a saúde cardiovascular, ajudam no controle do colesterol, melhoram o funcionamento intestinal e oferecem ação anti-inflamatória. Também são uma excelente opção de proteína vegetal, especialmente para quem segue dietas vegetarianas ou veganas”, explica o especialista.

No entanto, o consumo desses alimentos requer moderação. Por possuírem alta densidade calórica, mesmo pequenas quantidades concentram muita energia, o que pode levar ao ganho de peso e causar desconfortos gastrointestinais se consumidas em excesso. Além disso, versões industrializadas, que contêm sal, açúcar ou coberturas, devem ser evitadas, pois aumentam o risco de hipertensão e outras complicações.

Um exemplo é a castanha-do-pará, rica em selênio, um mineral importante para o organismo, mas que pode ser prejudicial se consumido em excesso. “O exagero pode levar a problemas metabólicos e até sobrecarregar o fígado. O ideal é que sejam incluídas na dieta como complemento, e não como substitutas de refeições. Uma porção média de 30 gramas por dia – o equivalente a um punhado – já é suficiente para aproveitar todos os benefícios sem causar prejuízos”, alerta Magnoni.

Para garantir um consumo saudável, o nutrólogo recomenda algumas dicas práticas: prefira as versões naturais, sem adição de sal ou açúcar; varie entre os tipos de oleaginosas para ampliar o aporte nutricional; respeite a porção diária recomendada; e insira esses alimentos em saladas, lanches ou no café da manhã, evitando o consumo exagerado como petisco. Pessoas com doenças crônicas devem buscar orientação médica ou nutricional antes de aumentar o consumo.

O segredo, segundo o especialista, está no equilíbrio. “É importante lembrar que nenhum alimento, isoladamente, faz milagres. As oleaginosas podem ser poderosas aliadas da saúde, desde que façam parte de uma alimentação variada, rica em frutas, verduras e proteínas de qualidade”, reforça.

Assim, castanhas, nozes e amêndoas podem ocupar um lugar importante em uma dieta equilibrada, trazendo nutrientes valiosos e proteção à saúde. Consumidas na medida certa, são parceiras do bem-estar; em excesso, podem se tornar vilãs. A escolha consciente e a orientação de um especialista são fundamentais para que esses alimentos contribuam efetivamente para a qualidade de vida.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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