Bem-estar transforma o mercado imobiliário e revoluciona a arquitetura no Brasil
Como o conceito de wellness real estate está movimentando bilhões e mudando projetos residenciais e comerciais
O mercado imobiliário de bem-estar está em plena expansão e movimentou US$ 584 bilhões em 2024, com previsão de dobrar para US$ 1,1 trilhão até 2029, segundo dados do Global Wellness Institute (GWI) divulgados pela assessoria de imprensa. Esse segmento, conhecido como “wellness real estate”, engloba a construção de imóveis residenciais, comerciais e institucionais que incorporam elementos intencionais de bem-estar em seus projetos, materiais, construção, amenidades e serviços.
O relatório Build Well to Live Well destaca que o setor cresce mais rápido que a construção civil tradicional, representando atualmente cerca de 3,3% do output global da construção. A América Latina e o Caribe lideram o crescimento anual, com 24%, e o Brasil desponta como destaque na região, junto com o México. Além disso, o mercado imobiliário de bem-estar está se democratizando, migrando de condomínios de luxo para modelos mais acessíveis, como build-to-rent, co-living e habitação pública, e ampliando sua atuação para setores comercial, corporativo, estudantil, saúde, sênior e industrial.
O conceito de bem-estar na arquitetura vai além do físico e abrange dimensões como saúde mental, social, cívica, econômica e ambiental. Para as arquitetas Belisa Mitsuse (Bel) e Estefânia Gamez (Tef), especialistas em Feng Shui e sócias do BTliê Arquitetura, o bem-estar se traduz em soluções simples e eficazes, como o aproveitamento da luz natural, ventilação cruzada, circulação fluida, uso de materiais que regulam o conforto térmico e a conexão com a natureza por meio de plantas, texturas, cores e decoração.
“Elas ressaltam que o bem-estar dos habitantes deve ser a prioridade em qualquer projeto de reforma ou construção, uma demanda cada vez mais presente entre seus clientes.” O Feng Shui, técnica milenar chinesa de harmonização dos ambientes, dialoga diretamente com os princípios do wellness real estate, promovendo a reintegração do homem com o ambiente natural, algo que a arquitetura moderna busca resgatar.
O GWI aponta cinco grandes transformações no setor: a entrada do bem-estar em novas tipologias, a visão multidimensional, a expansão para modelos acessíveis, projetos em escala urbana e a convergência entre sustentabilidade ambiental e saúde humana. No Brasil, o relatório enfatiza a importância de aplicar critérios como luz, ventilação, acústica, segurança e uso do solo em habitações, retrofit e edifícios de uso misto para transformar o conceito de bem-estar em prática cotidiana.
Com a tendência em alta, o mercado imobiliário de bem-estar promete continuar crescendo, especialmente na América Latina. “Trazer as pessoas para o centro das decisões de projeto não custa necessariamente mais dinheiro. E o impacto na qualidade de vida é inegável”, conclui Tef. Para Bel, “bem-estar, no fim, é o espaço funcionar para a vida real de quem mora ali”.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa do Global Wellness Institute e entrevistas com especialistas em arquitetura e Feng Shui, refletindo as tendências que estão moldando o futuro dos espaços onde vivemos e trabalhamos.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



