Setembro Amarelo: como evitar o burnout no home office e proteger sua saúde mental

Entenda os riscos do trabalho remoto sem limites e saiba o que empresas e profissionais podem fazer para manter o equilíbrio

O home office se consolidou como uma prática comum após a pandemia, trazendo vantagens como a redução do tempo de deslocamento e maior flexibilidade na rotina diária. No entanto, essa modalidade também pode representar riscos à saúde mental dos profissionais, especialmente quando não há limites claros para a jornada de trabalho. Em alusão ao Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção do suicídio e à valorização da vida, o professor de Direito do Trabalho Giovanni Cesar alerta para os perigos do excesso de trabalho no ambiente remoto e os impactos do burnout.

Segundo o especialista, o trabalho em casa pode ser um aliado da saúde mental, pois elimina o estresse do deslocamento e melhora a qualidade de vida. Porém, muitas empresas acabam considerando que o funcionário está disponível o tempo todo, o que pode levar a jornadas de 14 ou 15 horas diárias. “Trabalhar em casa reduz o estresse do deslocamento e melhora a qualidade de vida. Mas, por outro lado, muitas empresas consideram que o funcionário está sempre disponível, o que pode levá-lo a ultrapassar a carga horária e trabalhar até 14 ou 15 horas por dia”, destaca Giovanni Cesar.

O burnout, ou esgotamento profissional, não surge de forma repentina. Ele é resultado do acúmulo de trabalho excessivo sem pausas adequadas, dificuldade em desconectar do trabalho, falta de separação entre vida pessoal e profissional, cobranças exageradas e metas inalcançáveis. Entre os sinais de alerta estão a sensação constante de estar “de plantão”, cansaço extremo, desmotivação e queda no rendimento.

Desde que o burnout foi reconhecido como doença ocupacional, trabalhadores afastados por essa condição têm direito à estabilidade no emprego por um ano após o retorno. “O trabalhador agora não fica com medo de sair de afastamento e perder o emprego logo depois de retornar. Agora, ele tem uma segurança maior para se tratar e cuidar da saúde”, explica o professor. Para as empresas, a prevenção é fundamental para evitar o aumento de custos relacionados ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que pode impactar financeiramente quando há muitos afastamentos.

Para evitar a sobrecarga no home office, algumas práticas são essenciais: definir horários claros de trabalho e respeitar a jornada, capacitar gestores para identificar sinais de exaustão, priorizar pausas e descanso, criar um ambiente específico para o trabalho em casa e oferecer suporte psicológico, além de canais de denúncia para abusos.

Essas medidas ajudam a equilibrar produtividade e bem-estar, protegendo a saúde mental dos profissionais e garantindo um ambiente de trabalho mais saudável. A conscientização sobre os limites do home office é fundamental para que essa modalidade continue sendo uma aliada da qualidade de vida.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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