Cuidado com as telas: como proteger a visão de adultos e crianças no mundo digital

Exposição prolongada a dispositivos eletrônicos aumenta riscos de miopia e fadiga ocular; veja dicas para preservar a saúde dos olhos

De acordo com dados recentes da assessoria de imprensa da HOYA Vision Care, o tempo médio que os brasileiros passam em frente às telas é de nove horas diárias. Esse dado acende um alerta importante para a saúde ocular, especialmente entre crianças e adolescentes. O uso excessivo de smartphones, computadores e outros dispositivos eletrônicos tem sido associado ao aumento da miopia, fadiga ocular digital e outros distúrbios visuais.

O oftalmologista Dr. Celso Cunha, consultor da HOYA Vision Care, destaca que os sintomas relacionados ao uso contínuo de telas estão surgindo cada vez mais cedo. “Nos últimos anos, houve um crescimento expressivo nos casos de miopia e fadiga ocular digital entre adolescentes e até mesmo em crianças. A pandemia acelerou esse cenário, e hoje é comum vermos sintomas antes restritos ao público adulto já na infância”, explica o especialista.

Entre os sinais mais frequentes estão olhos irritados e secos, visão embaçada, sensação de peso nos olhos, dores de cabeça constantes e dificuldade para dormir. Esses sintomas compõem a chamada Síndrome da Visão do Computador, que já é uma queixa comum nos consultórios oftalmológicos.

Para minimizar esses impactos, especialistas recomendam a prática da regra 20-20-20: a cada 20 minutos de uso de telas, olhar para um objeto a cerca de seis metros de distância por pelo menos 20 segundos. Além disso, manter os aparelhos na altura dos olhos, garantir uma distância maior que 50 cm, ajustar o brilho das telas e assegurar uma iluminação adequada no ambiente são medidas que ajudam a reduzir o desconforto visual.

No caso das crianças, os cuidados devem ser ainda mais rigorosos. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) orienta que bebês de zero a dois anos não sejam expostos a telas. Após essa idade, o tempo de uso deve ser limitado a, no máximo, duas horas por dia. Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para a importância da exposição à luz natural. Crianças e adolescentes devem passar de uma a duas horas ao ar livre diariamente, o que contribui para a saúde ocular e o bem-estar geral, além de auxiliar na produção de vitamina D pela pele.

Com a rotina cada vez mais digital, é fundamental adotar hábitos que protejam a visão e evitem o avanço de problemas oculares. Seguir essas recomendações ajuda a preservar a saúde dos olhos e a qualidade de vida de toda a família.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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