Novos tratamentos para câncer de pulmão ampliam a sobrevida e qualidade de vida das pacientes

Avanços da medicina de precisão trazem esperança e personalização no combate ao câncer de pulmão

O câncer de pulmão é um dos tipos mais comuns e a principal causa de morte por câncer no mundo, com cerca de 2,4 milhões de casos e 1,8 milhão de óbitos anuais. No Brasil, são registrados mais de 44 mil diagnósticos e quase 38 mil mortes por ano. Representando quase 25% das mortes por câncer globalmente, essa doença desafia a medicina tradicional, mas os avanços recentes trazem uma nova perspectiva para as pacientes.

Existem dois tipos principais de câncer de pulmão: o de pequenas células e o de não pequenas células, sendo este último responsável por cerca de 85% dos casos. O câncer de pulmão de não pequenas células apresenta diferentes mutações genéticas que influenciam diretamente a escolha do tratamento, o que torna a medicina personalizada uma estratégia essencial para melhorar os resultados.

Até pouco tempo, o diagnóstico de câncer de pulmão significava uma sobrevida limitada a poucos meses. Hoje, graças à medicina de precisão e ao desenvolvimento de terapias-alvo combinadas, muitos pacientes conseguem viver mais e com melhor qualidade de vida. A personalização do tratamento, baseada no perfil molecular do tumor, tem sido fundamental para essa mudança.

Um exemplo recente é o estudo MARIPOSA, divulgado pela Johnson & Johnson Innovative Medicine, que avaliou a combinação dos medicamentos RYBREVANT® (amivantamabe) e LAZCLUZE® (lazertinibe). Os resultados mostraram que essa combinação superou o tratamento padrão atual, o osimertinibe, em sobrevida global. Após 3,5 anos, 56% dos pacientes tratados com a nova combinação estavam vivos, contra 44% do grupo que recebeu o tratamento padrão. Além disso, as projeções indicam uma sobrevida superior a um ano em relação ao tratamento tradicional, com melhor controle dos sintomas e perfil de segurança consistente.

Embora a combinação terapêutica possa causar eventos adversos dermatológicos, o estudo COCOON, também da J&J, demonstrou que um protocolo preventivo reduziu em até 50% as reações dermatológicas moderadas a graves. Isso contribui para maior adesão ao tratamento e melhora a qualidade de vida das pacientes.

Para ilustrar o impacto desses avanços, destaca-se a história de Mara Lúcia Rafaeli, diagnosticada em 2018 e participante da pesquisa clínica MARIPOSA há quatro anos. Com 63 anos, Mara mantém uma vida ativa, pratica esportes e relata que o tratamento permitiu preservar sua rotina, seus vínculos e seus planos futuros. Curiosamente, Mara nunca fumou e sempre teve um estilo de vida fisicamente ativo, tendo percorrido o Caminho de Santiago três vezes e escalado o Monte Everest.

Esses dados e relatos mostram como os novos tratamentos para câncer de pulmão estão redefinindo o tempo de vida e a qualidade de vida das pacientes, trazendo esperança e inovação para um cenário antes considerado desafiador. A personalização do cuidado e as terapias-alvo combinadas representam um avanço significativo na luta contra essa doença.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 41 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar