Suicídio em Adultos Autistas: Entenda os Números Alarmantes e Como Ajudar

Aumenta o risco de suicídio entre autistas adultos; conhecer os sinais e buscar ajuda é essencial para salvar vidas.

Dados recentes revelam uma realidade preocupante: adultos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresentam taxas de suicídio até três vezes maiores que a população neurotípica. Essa informação, baseada em estudos internacionais e na experiência clínica do neurologista Dr. Matheus Trilico, aponta para uma crise silenciosa que exige atenção urgente.

O risco elevado está ligado a diversos fatores complexos. Entre eles, destaca-se a alexitimia, presente em até 85% dos autistas, que dificulta a identificação e expressão das próprias emoções, atrasando a busca por ajuda. Além disso, cerca de 70% dos adultos autistas convivem com comorbidades psiquiátricas como depressão, ansiedade e TDAH, que muitas vezes se manifestam de forma atípica, dificultando o diagnóstico e tratamento adequados.

Outro aspecto importante são os desafios sensoriais e de função executiva, que geram estresse crônico e sensação constante de sobrecarga. Isso pode levar ao isolamento social, agravado por experiências traumáticas como bullying e abuso, comuns na vida dessas pessoas. O diagnóstico tardio também contribui para sentimentos de inadequação e desesperança.

Um fenômeno que merece destaque é o “masking” ou camuflagem social, quando o autista esconde suas características para se adaptar às normas neurotípicas. Segundo o Dr. Trilico, “é como manter uma performance teatral constante e exaustiva”. Esse esforço resulta em burnout autista, um estado de exaustão profunda que pode desencadear crises de saúde mental e aumentar o risco de suicídio.

Reconhecer os sinais de alerta é fundamental. Mudanças no comportamento, como isolamento extremo, perda de interesse em atividades antes prazerosas, regressão funcional e aumento de comportamentos repetitivos ou autolesivos, são indicativos de sofrimento intenso. Expressões indiretas de desesperança e aumento de episódios de desregulação emocional também merecem atenção imediata.

A intervenção precoce e especializada é a chave para salvar vidas. Profissionais que adotam uma perspectiva neurodiversa entendem que o autismo não é uma doença a ser curada, mas uma diferença neurológica que precisa de acolhimento e adaptações. “Cada vida perdida por suicídio representa uma falha coletiva em compreender e apoiar adequadamente a experiência autista adulta”, alerta o neurologista.

Este é um chamado à ação para famílias, profissionais de saúde e sociedade: é urgente ampliar o acesso a cuidados especializados, reduzir o estigma e criar ambientes mais acolhedores para pessoas autistas. Com suporte adequado, a vida autista pode ser plena, significativa e segura.

Este conteúdo foi elaborado com base em dados e orientações da assessoria de imprensa do neurologista Dr. Matheus Trilico, especialista em TEA e TDAH em adultos.
Para mais informações, acompanhe conteúdos especializados e mantenha-se atento aos sinais para oferecer o suporte necessário.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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