Setembro Amarelo: Entenda como doenças ginecológicas impactam a saúde mental feminina
A relação entre condições ginecológicas e transtornos psicológicos merece atenção o ano todo
Setembro Amarelo é um mês dedicado à conscientização sobre a saúde mental e a prevenção do suicídio, temas que ganham ainda mais relevância quando conectados às condições ginecológicas que afetam as mulheres. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que o suicídio está entre as principais causas de morte entre jovens em todo o mundo, e que transtornos como ansiedade e depressão são altamente prevalentes, sendo a segunda maior causa de incapacidade a longo prazo.
Apesar da gravidade, o cuidado com a saúde mental ainda é negligenciado, especialmente quando se trata da relação entre distúrbios psicológicos e doenças ginecológicas. “Muitos distúrbios psicológicos podem estar relacionados às condições ginecológicas. Precisamos falar sobre isso, não só em setembro, como o ano todo. Além disso, essa pauta deve ser assunto de todas as especialidades, afinal, não é possível falar de saúde sem considerar a mente”, destaca o especialista Dr. Thiers Soares.
Do início da menstruação até a menopausa, as mulheres podem apresentar transtornos mentais específicos, como o transtorno disfórico pré-menstrual, depressão perinatal e depressão perimenopáusica. Além disso, doenças ginecológicas como endometriose, menopausa precoce, ovário policístico e miomas podem desencadear sintomas de ansiedade, depressão e alterações de humor.
O diagnóstico de uma condição ginecológica pode aumentar o risco de desenvolver transtornos psicológicos, pois essas doenças frequentemente interferem na vida pessoal, profissional e íntima, afetando a vida social, afetiva e familiar. Esse impacto emocional pode gerar estresse, ansiedade e depressão, comprometendo o sucesso do tratamento se não houver uma abordagem integrada.
Entre as doenças ginecológicas que mais afetam a saúde mental, destaca-se a endometriose, caracterizada pela presença de tecido endometrial fora do útero, causando dores crônicas e dificuldades para engravidar, o que pode levar a sintomas de ansiedade e depressão. A menopausa precoce, que ocorre antes dos 40 anos, provoca uma queda significativa do estrogênio, resultando em alterações de humor e possível depressão. Já os miomas, tumores benignos no útero, causam sangramentos e cólicas intensas, além do medo relacionado a tratamentos como a histerectomia, que pode impactar o desejo de maternidade e a saúde emocional da mulher.
O acompanhamento médico especializado é fundamental para o diagnóstico precoce e tratamento eficaz dessas condições. “É fundamental procurar um ginecologista especializado e deixar o medo de lado. Muitas mulheres deixam de realizar as consultas por vergonha ou receio de um diagnóstico ruim. Todo diagnóstico precoce aumenta as chances de sucesso no tratamento. Além disso, um profissional capacitado será responsável por guiar, orientar e acolher”, reforça o especialista.
Assim, é essencial que a saúde mental seja considerada parte integrante do cuidado ginecológico, garantindo que as mulheres recebam suporte psicológico quando necessário, promovendo uma melhor qualidade de vida e bem-estar integral.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA