Pombagira: símbolo de autonomia e liderança feminina ressignificado em terreiros

Entidade afro-brasileira inspira mulheres a liderar com coragem, presença e autenticidade

Celebrada em agosto nos terreiros de matriz africana, Pombagira tem ganhado um novo significado entre mulheres que buscam resgatar sua força e autonomia. Longe dos estigmas que a associam à vulgaridade ou à sedução desmedida, essa entidade é hoje um símbolo potente de decisão, coragem e presença feminina.

Segundo dados da assessoria de imprensa, a figura de Pombagira inspira um movimento que une fé, autoconhecimento e poder pessoal. Cada vez mais, mulheres empreendedoras, líderes comunitárias e profissionais de diversas áreas recorrem à espiritualidade afro-brasileira como fonte de sustentação para suas trajetórias. Para elas, essa conexão vai além da prática religiosa: é uma filosofia que orienta suas escolhas e a forma como lideram suas relações e projetos.

A comunicadora Andrine Herrero, bailarina e coach em psicologia positiva, exemplifica essa vivência. “A minha espiritualidade me permite manter o coração aberto mesmo quando é preciso ser firme. Pombagira me ensina a sustentar o que sinto com clareza e a tomar decisões com verdade — sem me violentar e sem precisar agradar”, afirma. Essa fala reflete uma tendência crescente entre mulheres que redesenham a liderança: menos comando autoritário e mais coerência emocional, responsabilidade e presença.

Apesar do avanço da presença feminina na liderança, desafios estruturais ainda persistem. Dados do IBGE indicam que mulheres ocupam apenas 37,4% dos cargos gerenciais no Brasil, com desigualdades ainda maiores quando se considera a questão racial. Nesse contexto, a valorização da ancestralidade e da sabedoria espiritual surge como uma forma de romper com modelos de gestão excludentes e masculinizados.

Andrine reforça: “Eu não quero liderar como um homem, quero liderar como mulher. Quero liderar com afeto, com limites e com corpo presente. Pombagira me ensina que é possível ser inteira, ocupar espaço e continuar conectada com a minha essência”. Para essas mulheres, acessar Pombagira é ativar uma força que reside na sabedoria do prazer, do corpo, da escuta e da intuição.

“Muitas vezes nos dizem que sentir é fraqueza. Mas a minha força está justamente na minha sensibilidade. Liderar, para mim, é sustentar o sim e o não com consciência, é viver com presença e sem disfarces”, conclui Andrine. Assim, Pombagira deixa de ser apenas uma entidade religiosa para se tornar um arquétipo de poder pessoal e liderança feminina autêntica, inspirando um movimento que ressignifica a presença da mulher na sociedade.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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