Inteligência Artificial revoluciona diagnóstico e tratamento das doenças reumáticas
Tecnologia avança na detecção precoce e no acompanhamento clínico, trazendo mais precisão e agilidade para a reumatologia
A inteligência artificial (IA) está se consolidando como uma aliada poderosa no diagnóstico e tratamento das doenças reumáticas, trazendo avanços significativos para a medicina e, especialmente, para a reumatologia. Segundo dados da assessoria de imprensa da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), algoritmos e modelos preditivos têm demonstrado eficácia na identificação precoce de enfermidades como artrite reumatoide, lúpus e espondiloartrites.
De acordo com o reumatologista Dr. André Xenofonte Cartaxo Sampaio, diretor da SBR, “a inteligência artificial pode ajudar na detecção precoce das doenças reumáticas, permitindo que o paciente seja encaminhado mais rapidamente ao especialista e inicie o tratamento antes que ocorram danos irreversíveis”. Essa rapidez no diagnóstico é fundamental para evitar complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Além da triagem inicial, a IA também é utilizada no monitoramento contínuo dos pacientes. Com o auxílio de dispositivos como smartwatches, é possível detectar alterações no quadro clínico e sinais de recidiva, possibilitando uma intervenção médica mais ágil e personalizada. “Essas tecnologias permitem ao reumatologista intervir antes que o quadro se agrave, oferecendo um cuidado mais personalizado e proativo”, explica o especialista.
Outro avanço importante está na análise de imagens médicas. A inteligência artificial complementa o olhar do radiologista e do reumatologista ao interpretar radiografias e ressonâncias, identificando alterações sutis que poderiam passar despercebidas. “Ela complementa o olhar do radiologista e do reumatologista, agregando precisão e agilidade ao processo diagnóstico”, acrescenta Dr. André.
Apesar do avanço tecnológico, o médico ressalta que a IA não substitui o papel humano na medicina. “O médico que não utilizar IA provavelmente será superado por aquele que a utiliza, mas o contato humano, a empatia e o acolhimento nenhuma máquina poderá substituir. O futuro da medicina será a combinação da inteligência clínica com a inteligência artificial”, afirma.
Essas discussões serão aprofundadas no 42º Congresso Brasileiro de Reumatologia, que ocorrerá de 17 a 20 de setembro de 2025, em Salvador (BA). O evento, organizado pela SBR, é o maior da especialidade na América Latina e contará com conferências, cursos e debates sobre o papel da IA na prática clínica da reumatologia.
No Brasil, estima-se que mais de 15 milhões de pessoas convivem com doenças reumáticas, que causam dores intensas e são uma das principais causas de afastamento do trabalho. Entre as condições mais comuns estão artrite reumatoide, osteoartrite, lúpus e fibromialgia. A incorporação da inteligência artificial promete transformar o cuidado dessas pacientes, oferecendo diagnósticos mais rápidos e tratamentos mais eficazes, com foco na prevenção de danos irreversíveis e na melhoria da qualidade de vida.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA