Dia do Sexo: desvendando mitos e verdades sobre a libido feminina
Entenda como fatores hormonais, emocionais e de saúde influenciam o desejo sexual da mulher
No dia 6 de setembro, celebra-se o Dia do Sexo, uma data que convida à reflexão sobre temas ainda cercados de tabus, como a libido feminina. O desejo sexual das mulheres é um fenômeno complexo, influenciado por múltiplos fatores que vão desde o emocional até o hormonal e o contexto de vida. Para esclarecer dúvidas comuns e desmistificar conceitos errôneos, especialistas da clínica Atma Soma compartilharam informações valiosas sobre o assunto.
A ginecologista Fernanda Nunes destaca que a sexualidade feminina é multifacetada, envolvendo aspectos psicológicos, como o estresse, e fisiológicos, como as mudanças hormonais que ocorrem durante a gravidez, amamentação e menopausa. Já a endocrinologista Alessandra Rascovski ressalta que condições médicas, incluindo distúrbios da tireoide, uso de medicamentos específicos e doenças crônicas, podem impactar diretamente o desejo sexual. Por isso, a avaliação médica especializada é essencial para identificar as causas e orientar o tratamento adequado.
Entre os principais mitos desvendados, está a ideia de que o desejo sexual diminui naturalmente com a idade. “O que realmente muda são os níveis hormonais e o contexto de vida. Mesmo após a menopausa, é possível manter uma vida sexual saudável com acompanhamento médico, terapias e hábitos equilibrados”, explica Fernanda. Outro equívoco comum é acreditar que a libido baixa é sempre um problema psicológico. Embora fatores emocionais influenciem, problemas hormonais e condições clínicas também têm papel importante.
A variação do desejo sexual ao longo do ciclo menstrual é outro ponto fundamental para entender a sexualidade feminina. Durante a ovulação, por exemplo, a excitação pode aumentar, enquanto em outras fases pode diminuir. Alessandra reforça que o desejo não é determinado pelo gênero e que mulheres podem ter libido mais alta que homens, evidenciando a complexidade desse processo multifatorial.
Por fim, é importante destacar que baixa frequência sexual não significa desinteresse pelo parceiro. “A diminuição do desejo pode estar ligada a estresse, cansaço ou alterações hormonais, sem que isso afete o afeto”, esclarece Fernanda. Falar abertamente sobre libido feminina e buscar orientação médica são passos essenciais para quebrar tabus e viver a sexualidade de forma plena e saudável.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa da clínica Atma Soma, que reúne especialistas dedicados ao cuidado integral da saúde hormonal, metabólica e emocional da mulher. Aproveite o Dia do Sexo para refletir sobre sua saúde sexual e buscar o equilíbrio que você merece.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA