Dia do Sexo destaca a diversidade do desejo: entenda os diferentes tipos de atração
Psicólogo explica como reconhecer e respeitar as variadas formas de sexualidade fortalece relacionamentos e saúde mental
No próximo sábado, 6 de setembro, celebra-se o Dia do Sexo, uma data que vai muito além da intimidade física. Segundo dados da assessoria de imprensa, essa ocasião é um convite para refletirmos sobre a diversidade da sexualidade humana e a importância de respeitar as diferentes formas de desejo e atração.
O psicólogo e especialista em relacionamentos Dr. Alexander Bez destaca que “não existe uma fórmula única para viver a sexualidade. Cada indivíduo possui suas particularidades íntimas e emocionais. O que para alguns é essencial, para outros pode não ter o mesmo peso. Por isso, respeitar e compreender essa diversidade é fundamental para a saúde mental e para os relacionamentos.”
Nos últimos anos, termos como assexualidade, demissexualidade e sapiossexualidade ganharam visibilidade, ajudando a desconstruir a ideia de que a sexualidade se resume apenas ao desejo hetero ou homossexual.
A assexualidade, por exemplo, diz respeito a pessoas que não sentem atração sexual ou sentem em intensidade muito reduzida. Isso não significa ausência de afeto ou relações, mas sim que o sexo pode não ocupar um lugar central na vida dessas pessoas. Já a demissexualidade envolve o desejo sexual condicionado a uma conexão afetiva ou emocional significativa. “Para esse grupo, a intimidade só faz sentido quando existe um vínculo profundo. Sem a ligação sentimental, o prazer não acontece de forma plena”, explica Dr. Alexander.
Outro conceito importante é a sapiossexualidade, que é a atração despertada pela inteligência e pelo intelecto. Nesses casos, a admiração pelo raciocínio e pela capacidade de diálogo pode ser o maior estímulo erótico.
O especialista ainda ressalta que “a sexualidade é também mental. No caso das mulheres, por exemplo, o orgasmo muitas vezes depende mais da ligação emocional e psicológica do que apenas do estímulo físico. Já os homens podem alcançar o prazer de maneira mais desvinculada da paixão. Entender essas diferenças ajuda a reduzir frustrações nos relacionamentos.”
Além do prazer, o sexo saudável traz benefícios para a saúde mental, como a redução de sintomas de ansiedade, fortalecimento da autoestima e prevenção de quadros depressivos. Por outro lado, a repressão ou abstinência excessiva podem causar sofrimento. “O desejo reprimido pode se transformar em ansiedade e até em sintomas depressivos. Por isso, é essencial buscar equilíbrio e autoconhecimento. O que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra, mas é importante que exista uma vivência íntima que traga bem-estar”, orienta o psicólogo.
Neste Dia do Sexo, a reflexão proposta é sobre o respeito às escolhas individuais. Não há um modelo único de sexualidade saudável, pois ela se constrói a partir da história, da vivência e dos desejos de cada pessoa. Valorizar essa diversidade é fundamental para relações mais saudáveis e para o cuidado com a saúde mental.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA