Atenção Primária: Um Aliado Essencial na Prevenção ao Suicídio no Setembro Amarelo

Entenda como a atenção básica à saúde pode identificar sinais de risco e salvar vidas

O Setembro Amarelo é um momento crucial para reforçar a importância da prevenção ao suicídio, um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas tiram a própria vida anualmente, e no Brasil, uma pessoa morre a cada hora por suicídio. A boa notícia é que muitos desses casos podem ser evitados com a identificação precoce dos sinais de alerta e o suporte adequado.

De acordo com informações da assessoria de imprensa da SegMedic, rede de clínicas ambulatoriais referência no estado do Rio de Janeiro, a atenção primária à saúde desempenha um papel fundamental na prevenção ao suicídio. Essa modalidade de atendimento, que inclui Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Equipes de Saúde da Família, é a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) e está próxima da comunidade, o que facilita a identificação precoce de pessoas em sofrimento psíquico.

O psicólogo parceiro da SegMedic, Dr. Guilherme Cavalcanti, destaca que “as pessoas devem observar sinais de alerta como mudanças no humor ou comportamento, dificuldade para dormir ou sonolência excessiva, perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas, dificuldade para se concentrar ou tomar decisões, sentimentos de ansiedade ou depressão etc.” Ele ressalta ainda que esses sinais precisam ser persistentes e interferir no dia a dia, especialmente no ambiente de trabalho.

A atenção primária oferece acolhimento e cria vínculos de confiança entre profissionais de saúde e pacientes, o que é essencial para identificar o sofrimento mental. Além disso, consultas de rotina possibilitam a observação de comportamentos como isolamento social e falas de desesperança. Equipes de saúde também promovem educação e informação por meio de palestras e rodas de conversa, contribuindo para a redução do estigma em torno da saúde mental.

Quando casos de risco são identificados, o atendimento imediato e o encaminhamento para serviços especializados, como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), psiquiatras ou psicólogos, são fundamentais para o tratamento eficaz. A integração entre diferentes especialidades médicas, incluindo clínica médica, endocrinologia e neurologia, amplia a capacidade de diagnóstico e tratamento, considerando fatores que podem estar associados aos distúrbios mentais.

Para quem enfrenta dificuldades, é importante lembrar que buscar ajuda é o primeiro passo. O Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece atendimento gratuito e voluntário 24 horas por dia pelo telefone 188, além de chat, e-mail e atendimento presencial. Já os CAPS são unidades do SUS especializadas em transtornos mentais graves e persistentes.

A prevenção ao suicídio é uma responsabilidade coletiva e a atenção primária à saúde é uma aliada estratégica para salvar vidas, promovendo acolhimento, diagnóstico precoce, educação e encaminhamento adequado. Cuidar da saúde mental é cuidar da vida.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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