Os riscos do “Dr. Google” na suplementação nutricional e a importância do acompanhamento profissional

Dados recentes revelam uma realidade preocupante na saúde do brasileiro: embora 50% dos consumidores já façam uso diário de suplementos, apenas 25% iniciam esse hábito com acompanhamento profissional. Antes de procurar um nutricionista ou médico, 52% recorrem primeiro ao Google para tirar dúvidas.

Casos recentes de vítimas do uso indiscriminado de suplementos vitamínicos reacendem um alerta importante: até que ponto a suplementação, vista por muitos como sinônimo de bem-estar, está sendo feita de forma segura?

A suplementação não é um atalho para a saúde plena. Ela pode ser uma ferramenta poderosa, mas precisa ser utilizada com discernimento, ciência e acompanhamento especializado.

O conceito de “suplementação consciente” parte justamente dessa reflexão. Trata-se de adotar uma prática baseada em ciência, qualidade e personalização clínica, que busca reduzir riscos associados ao consumo inadequado de nutrientes.

Nesse debate, ganha força também o movimento clean label, que privilegia fórmulas mais limpas, com menos aditivos e maior transparência nos rótulos. Paralelamente, a biotecnologia vem desenvolvendo nutrientes mais estáveis e de melhor biodisponibilidade, facilitando a absorção pelo organismo.

O papel dos profissionais é central. Nutricionistas, médicos e demais especialistas têm o dever de guiar os pacientes com base em evidências. A suplementação consciente não deve ser encarada como tendência, mas como o futuro da saúde.

Além disso, a troca entre prática clínica e pesquisa pode favorecer a evolução das formulações, de acordo com as necessidades reais dos pacientes em diferentes fases da vida.

É fundamental que a sociedade como um todo reflita sobre esse tema e faça parte de um movimento em prol da segurança e da saúde de longo prazo.

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