Depressão ou Menopausa? Saiba Identificar os Sintomas e Buscar Tratamento Adequado

Entenda as diferenças entre os sinais da depressão e da menopausa para cuidar melhor da sua saúde mental e física

Muitas mulheres enfrentam desafios durante a transição da menopausa, um período que pode ser confundido com sintomas de depressão. Silvia, 60 anos, percebeu que algo estava errado quando perdeu o interesse por atividades simples, como sair da cama ou passear com o cachorro. “Eu não tinha sentimento — nem de raiva, nem de tristeza, muito menos de alegria —, mas não entendia o que se passava comigo”, relata. O diagnóstico foi depressão, uma condição que afeta mais de 300 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). No Brasil, as mulheres são as mais atingidas, com uma prevalência estimada em até 20% ao longo da vida, conforme dados do Ministério da Saúde.

A psiquiatra Luana Zen destaca que o tratamento da depressão é fundamental não só para melhorar o humor, mas para evitar complicações graves, como o risco de suicídio. “A ausência de cuidado adequado está diretamente ligada ao risco de suicídio e ao estigma das doenças mentais”, alerta. Entre as opções terapêuticas, medicamentos como a desvenlafaxina (Afax) têm se mostrado eficazes tanto no tratamento da depressão quanto na redução dos sintomas da perimenopausa e menopausa, como os fogachos, promovendo qualidade de vida em duas frentes.

A perimenopausa pode começar até dois anos antes da última menstruação e se estender por até quatro anos após a menopausa, geralmente entre os 45 e 54 anos. Estima-se que 87% das mulheres nessa fase sofram com fogachos, e um terço delas tenha mais de dez episódios diários. Além do calor súbito e suor excessivo, sintomas como palpitações, ansiedade, calafrios, rubor facial e queda no desempenho sexual também são comuns. “Quando a menopausa se soma à depressão, o impacto pode ser devastador”, reforça a médica.

Ainda há muitos mitos sobre o uso de antidepressivos, como o receio de dependência. Luana esclarece que “não há evidências científicas que comprovem esse risco. Pelo contrário, a falta de tratamento aumenta as chances de complicações cardiovasculares, diabetes e até doenças degenerativas”. Por isso, é essencial que as mulheres tenham espaço para falar abertamente sobre saúde mental e menopausa, sem tabus.

Silvia compartilha sua experiência: “Quando descobri que um tratamento poderia ajudar tanto na depressão quanto nos sintomas da menopausa, senti que havia esperança de voltar a viver plenamente”. Este relato reforça a importância do diagnóstico correto e do tratamento adequado para garantir o bem-estar feminino nessa fase da vida.

Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa, trazendo informações confiáveis para ajudar mulheres a reconhecerem os sinais e buscarem ajuda especializada.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 57 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar