Vacinação na vida adulta: desvendando mitos e reforçando a importância dos cuidados

Entenda por que manter o calendário vacinal em dia é essencial para sua saúde e da comunidade

A vacinação na vida adulta ainda é um tema cercado por dúvidas e mitos que podem comprometer a saúde individual e coletiva. Dados recentes do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e do Ministério da Saúde revelam que a cobertura vacinal entre adultos no Brasil está abaixo das metas recomendadas, com índices inferiores a 95% para vacinas essenciais como dT/dTpa (difteria, tétano e coqueluche), tríplice viral, hepatite B e febre amarela. A campanha contra a gripe, por exemplo, alcançou apenas 41,28% do público-alvo adulto em 2024, muito distante da meta de 90%.

Segundo a enfermeira especialista em vacinação Elisa Lino, da Clínica Vacinne, a imunidade adquirida na infância pode diminuir com o tempo, tornando os reforços indispensáveis. “Na vida adulta, a imunidade conferida por várias vacinas diminui com o tempo, e, sem os reforços, o organismo volta a ficar vulnerável”, explica. Ela destaca que a vacina dT/dTpa protege contra doenças graves que ainda podem causar complicações sérias, enquanto a vacina contra a gripe não só previne a doença, mas também reduz internações, complicações respiratórias e até riscos cardiovasculares em grupos vulneráveis.

Além das vacinas mais conhecidas, o calendário vacinal adulto pode incluir doses para hepatite B, febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), HPV, pneumocócica e herpes-zóster, dependendo da idade e histórico de saúde. “Manter a imunização em dia é um ato de responsabilidade tanto individual quanto coletiva. A vacinação protege não apenas quem recebe a dose, mas também evita que doenças controladas, como sarampo e difteria, voltem a circular”, reforça Elisa.

É fundamental esclarecer alguns mitos comuns:

“Adultos não precisam mais tomar vacina” é um mito. Reforços periódicos, como o da dT/dTpa a cada 10 anos e a vacina anual contra a gripe, são essenciais para manter a proteção.
“Vacina contra gripe pode causar gripe” também é falso. As vacinas utilizam vírus inativados, incapazes de provocar a doença. Reações leves e passageiras podem ocorrer, mas não a gripe em si.
“Se tomei na infância, estou imunizado para sempre” é incorreto, pois algumas vacinas perdem eficácia com o tempo e exigem reforço.
“Vacinação não é só para grupos de risco” é verdade: toda a população adulta deve manter o calendário em dia para evitar surtos e proteger quem não pode ser vacinado.
“Vacinas têm muitos efeitos colaterais graves” é mito. Eventos adversos graves são raros e monitorados, enquanto o risco das doenças é muito maior.
“Preciso tomar vacina mesmo se nunca fico doente” é verdade, pois a vacina cria barreiras preventivas antes da doença.
“Se a doença está controlada no país, não preciso vacinar” é mito, já que a queda na cobertura vacinal pode provocar o retorno de doenças controladas, como o sarampo.

Manter a vacinação em dia é um investimento em saúde preventiva que reduz riscos de complicações, internações e mortes prematuras. A imunização é um compromisso com o bem-estar individual e coletivo, fortalecendo a proteção da comunidade contra doenças graves.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Clínica Vacinne, reforçando a importância da vacinação na vida adulta para a saúde da mulher e da sociedade.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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