Respirar pela boca: entenda os riscos invisíveis para sua saúde e bem-estar

Hábito comum pode afetar sono, postura, fala e até o desenvolvimento facial em todas as idades

Respirar pela boca pode parecer um hábito simples e até inofensivo, mas especialistas alertam que essa prática pode indicar problemas de saúde e trazer impactos invisíveis ao corpo. Dados da assessoria de imprensa da Faculdade Anhanguera revelam que a respiração bucal prolongada afeta desde a saúde bucal até o sono, postura e qualidade de vida, em crianças, adolescentes e adultos.

Segundo a coordenadora do curso de Odontologia, Dra. Juliana Benine Warlet, a respiração nasal é a forma ideal para o organismo, pois o ar é filtrado, umidificado e aquecido antes de chegar aos pulmões. Quando a respiração ocorre pela boca de forma habitual, há um desequilíbrio em várias funções corporais.

Entre os principais impactos da respiração bucal estão o ressecamento da mucosa oral, aumento da incidência de cáries (quando associados a outros fatores), mau hálito, inflamações gengivais e infecções oportunistas. Além disso, a boca constantemente aberta pode alterar o posicionamento da língua, prejudicando a mastigação, a fala e o equilíbrio da musculatura facial.

O sono também é afetado: quem respira pela boca tende a apresentar roncos, sono de má qualidade, cansaço durante o dia, dores de cabeça frequentes e irritabilidade. “Esses sintomas muitas vezes não são associados diretamente à respiração, o que retarda o diagnóstico e o tratamento”, destaca a especialista.

Nas crianças e adolescentes, o hábito prolongado pode interferir no crescimento e desenvolvimento da face e dos arcos dentários, além de impactar o desempenho escolar e a socialização. Já nos adultos, a respiração bucal pode estar relacionada a distúrbios do sono, como apneia, e agravar quadros respiratórios e alérgicos.

As causas da respiração bucal são variadas, incluindo desvio de septo, rinite, sinusite, pólipos nasais, amígdalas ou adenoides aumentadas, além de fatores estruturais da boca ou mandíbula. Por isso, a avaliação com profissionais especializados é fundamental. “Na Odontologia conseguimos identificar sinais durante consultas de rotina, mas o diagnóstico completo geralmente exige trabalho conjunto com otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos”, explica Juliana.

O tratamento depende da origem do problema e pode variar desde mudanças no ambiente, como evitar alérgenos, até intervenções cirúrgicas e o uso de aparelhos ortodônticos ou miofuncionais. A reeducação da respiração, muitas vezes com acompanhamento fonoaudiológico, também é recomendada.

A especialista reforça: “Respirar pela boca não deve ser considerado normal. Se for um hábito frequente, é preciso investigar as causas e tratar o quanto antes. Prevenir complicações futuras, garantir boa oxigenação e melhorar a qualidade de vida são benefícios importantes que vêm com o diagnóstico precoce”.

Fique atenta aos sinais e cuide da sua respiração para garantir saúde e bem-estar em todas as fases da vida.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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