PMEs impulsionam crescimento do mercado de benefícios corporativos focados no bem-estar

O mercado de benefícios corporativos no Brasil está passando por uma transformação significativa impulsionada pelas pequenas e médias empresas (PMEs). Dados recentes da Vidalink, maior empresa de planos de bem-estar corporativo do país, revelam que a demanda por benefícios inovadores, especialmente o plano de medicamentos, mais que dobrou entre o primeiro semestre de 2024 e o mesmo período de 2025, com um crescimento expressivo de 151%.

Esse aumento reflete uma mudança no perfil das PMEs, que buscam estratégias para reter talentos e valorizar seus colaboradores, mesmo com orçamentos mais enxutos. Setores como serviços (30%), pequenas indústrias (20%) e tecnologia (18%) lideram as solicitações, seguidos por saúde, logística e varejo. Segundo dados do Sebrae, as PMEs foram responsáveis por 60% das admissões com carteira assinada nos primeiros meses de 2025, reforçando sua importância na economia brasileira.

Luis Gonzalez, CEO da Vidalink, destaca que “benefícios, mesmo que em formatos mais acessíveis, estão se consolidando como diferencial competitivo também entre as pequenas empresas”. A empresa, tradicionalmente focada em grandes corporações, estruturou uma oferta específica para PMEs, atendendo especialmente negócios com até 100 colaboradores que não oferecem plano de saúde.

O plano de medicamentos tem sido o principal ponto de partida para esses pacotes enxutos, pois “a compra de medicamentos é parte essencial de qualquer tratamento. Quando o fator financeiro impede a continuidade, o quadro clínico pode se agravar. É nesse momento que a empresa, mesmo sem plano de saúde, pode oferecer apoio ao tratamento medicamentoso”, explica Gonzalez.

Além disso, o projeto-piloto com PMEs revelou um perfil de liderança mais flexível, com foco em soluções rápidas e impacto imediato. A implementação dos planos ocorre de forma mais ágil, com comunicação direta e envolvimento dos gestores. Apesar da contratação ser digital, o atendimento consultivo permanece fundamental para esclarecer dúvidas e garantir o entendimento do benefício.

Essa tendência acompanha uma mudança cultural entre os trabalhadores, que valorizam cada vez mais o bem-estar físico, mental e emocional. Benefícios tradicionais, como vale-refeição e transporte, já não são suficientes para garantir a permanência dos talentos. “Há uma mudança cultural em andamento. O bem-estar físico, mental e emocional passou a ser critério relevante na hora de aceitar ou permanecer em um emprego, mesmo nas estruturas mais enxutas”, afirma Gonzalez.

Com a consolidação das PMEs como força de trabalho e o avanço das soluções tecnológicas que reduzem custos, o mercado de benefícios corporativos deve continuar em expansão. O desafio, segundo o CEO da Vidalink, é “construir uma lógica de benefícios condizente com o porte e o orçamento de cada negócio, sem abrir mão de impacto e valor agregado aos colaboradores”.

Este conteúdo foi elaborado com base em dados e análises fornecidos pela assessoria de imprensa da Vidalink, refletindo as principais tendências do mercado de benefícios corporativos para PMEs no Brasil.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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