Negligência parental: estudo revela impactos graves no desenvolvimento mental infantil
Pesquisa aponta lacunas nas políticas públicas e alerta para a urgência de cuidados na infância
Um estudo recente, divulgado por meio de assessoria de imprensa, traz à tona os efeitos profundos da negligência parental no desenvolvimento mental de crianças e adolescentes. Assinado pelo neurocientista Fabiano de Abreu Agrela, pelo psiquiatra Flávio H. Nascimento e pelo psicanalista Adriel Silva, o trabalho destaca a negligência como a forma mais frequente de violência contra crianças, conforme dados da Organização Mundial da Saúde.
O cuidado dos filhos, embora seja uma responsabilidade legal e culturalmente atribuída aos pais, nem sempre se traduz em um ambiente familiar seguro. A pesquisa publicada pela Atena Editora evidencia que a omissão no cuidado básico afeta diretamente áreas essenciais da vida infantil, como saúde, educação e segurança. “A omissão no cuidado básico impacta diretamente áreas essenciais, como saúde, educação e condições seguras de convivência”, explica o Dr. Fabiano de Abreu Agrela.
Além da negligência, o estudo aborda outras formas de violações familiares, incluindo violência física, psicológica e sexual, abandono e alienação parental. Essas adversidades têm consequências significativas na saúde mental das crianças, influenciando mecanismos genéticos, epigenéticos, hormonais e inflamatórios. “Adversidades na infância moldam o funcionamento cerebral e estão associadas ao aumento de transtornos psiquiátricos ao longo da vida”, complementa o neurocientista.
Um ponto crítico levantado pelos pesquisadores é a ausência de protocolos técnicos específicos para a saúde mental no atendimento básico no Brasil. Segundo eles, “existe uma cultura persistente de subestimação dos transtornos mentais, com baixa prioridade em políticas públicas e falta de capacitação de profissionais”. O desenvolvimento cerebral da criança é intenso até os oito anos, e exposições tóxicas nesse período podem causar impactos estruturais e funcionais duradouros.
O estudo reforça que o problema da negligência parental deve ser enfrentado não apenas sob uma perspectiva jurídica, mas também com base técnica e científica. A conscientização e o aprimoramento das políticas públicas são fundamentais para garantir um ambiente saudável e seguro para o desenvolvimento mental das crianças.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa, reforçando a importância de debates e ações concretas para proteger a saúde mental infantil no Brasil.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA